Uma turista canadense de 55 anos sofreu ferimentos graves ao ser atacada por um tubarão enquanto tentava tirar fotos com o animal em blue Hills, na ilha de Providenciales, parte das Ilhas Turks e Caicos. O incidente ocorreu no dia 7 de fevereiro,quando a mulher tentou interagir com o tubarão em águas rasas. Ela perdeu as duas mãos e parte da coxa devido à mordida. Após receber atendimento inicial no Cheshire Hall Medical Center, foi transferida para um hospital com recursos mais avançados fora da ilha.
Ataque de tubarão em Blue Hills
O ataque aconteceu durante uma tentativa da turista de “fazer contato” com o tubarão para registrar imagens próximas do animal. Segundo comunicado do Departamento de Meio Ambiente e Recursos Costeiros das Ilhas Turks e Caicos (DECR), o tubarão tinha cerca de 1,8 metro, embora a espécie ainda não tenha sido confirmada oficialmente. As autoridades suspeitam que se trate de um tubarão-touro, conhecido por sua agressividade e presença comum nas águas locais.
Detalhes do incidente
A vítima estava acompanhada pelo marido e outros familiares durante as férias na região. Testemunhas relataram que foi justamente o marido quem conseguiu afastar o animal após o ataque violento. A identidade da mulher não foi divulgada pelas autoridades locais.
Reforço nas normas de segurança
Após esse grave episódio, as autoridades reforçaram orientações para os visitantes respeitarem a vida marinha local e seguirem rigorosamente as regras estabelecidas para evitar acidentes semelhantes.
Recomendações oficiais
O DECR alertou sobre os cuidados necessários ao nadar nas áreas costeiras: nadar apenas em zonas liberadas, evitar águas turvas, nunca nadar sozinho e jamais alimentar animais marinhos são medidas essenciais para garantir a segurança dos turistas.
Contexto geográfico das Ilhas Turks e Caicos
As Ilhas Turks e Caicos formam um arquipélago composto por cerca de 40 ilhas corais situadas no Oceano Atlântico, ao sudeste das Bahamas. Esse território britânico ultramarino é conhecido por suas atrações naturais voltadas ao mergulho esportivo – destacando-se uma barreira coralina extensa na costa norte da ilha Providenciales que se estende por aproximadamente 14 milhas – além da impressionante muralha submarina que alcança profundidades superiores a dois mil metros.
este caso serve como alerta sobre os riscos envolvidos na interação direta com animais selvagens marinhos mesmo em ambientes turísticos controlados. Respeitar as normas locais é fundamental para preservar vidas humanas e proteger os ecossistemas frágeis dessas regiões paradisíacas.
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