um homem, identificado como wanderson Mendes Ferreira, conhecido como Wanderson Robinho, foi alvo de um mandado de prisão preventiva nesta quarta-feira (14) em Manaus. Ele é acusado de liderar uma série de atos violentos que ocorreram no dia 12 de maio na capital amazonense. A decisão foi tomada pelo juiz Fábio Alfaia após a Justiça receber denúncias sobre a participação dele e outros dois suspeitos em protestos que resultaram em incêndios e tumultos.
Os protestos começaram no Terminal da linha 320, localizado no bairro União da Vitória, e rapidamente se transformaram em uma situação caótica com barricadas feitas de pneus incendiados e o uso de armas para intimidar motoristas e passageiros. Juntamente com ivanilde Daltro dos Santos e Patrícia Carvalho Rodrigues, Ferreira é acusado pela Polícia Civil de agir como parte de uma organização criminosa.As investigações revelaram que os três indivíduos atuavam com divisão clara de tarefas durante os protestos. Um vídeo mostra Wanderson utilizando seu veículo GM Montana para transportar pneus usados nas barricadas incendiárias. Além disso, as autoridades estão monitorando Patrícia Carvalho por incitar novos protestos através das redes sociais.
A operação policial teve início após parecer favorável do Ministério Público do Amazonas (MPAM), que considerou as ações um risco à ordem pública. Os mandados autorizam buscas nos endereços dos acusados e também no veículo utilizado por Wanderson para coletar provas adicionais relacionadas ao caso.
A Central de plantão Criminal da Comarca decretou a prisão preventiva dos três suspeitos devido à gravidade das acusações envolvendo crimes como incêndio criminoso, porte ilegal de arma e formação de quadrilha durante o tumulto na Rua Peixe Cavalo.
O juiz responsável pelo caso enfatizou a necessidade urgente da medida cautelar para garantir a segurança pública diante da escalada violenta ocorrida durante os protestos motivados por mudanças na rota do transporte público na cidade.
O trânsito na região já foi normalizado após as intervenções policiais; entretanto, moradores expressam preocupação quanto à falta adequada sinalização nas vias locais para evitar novas tragédias semelhantes às ocorridas recentemente.
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