O seguro de vida vem ganhando espaço no Brasil como uma ferramenta de proteção patrimonial e planejamento familiar. Apesar de ainda não ser amplamente difundido, o serviço tem se tornado mais presente nas decisões financeiras de longo prazo, especialmente após a pandemia.
Segundo dados da pesquisa Edelman, 41% dos brasileiros possuem algum tipo de seguro — número ainda distante do Japão, onde 90% das famílias estão protegidas por seguros de vida.
Crescimento da demanda após a pandemia
O estudo entrevistou mil pessoas em todas as regiões do Brasil e revelou que 54% dos segurados contrataram seus seguros nos últimos quatro anos. O cenário reforça o aumento da busca por segurança financeira e estabilidade familiar.
Seguro de vida vai além da cobertura por morte
De acordo com Gustavo Queiroga, especialista em seguros, o seguro de vida deve ser encarado como uma ferramenta estratégica de proteção, e não apenas como um produto financeiro.
“O seguro de vida tem como objetivo preservar o patrimônio, o padrão de vida, os negócios e os investimentos. É um instrumento legal de benefício social, não um artigo de luxo”, afirma Queiroga.
Ele destaca que o seguro pode ser personalizado para atender às necessidades de cada membro da família, considerando aspectos como saúde, profissão e estilo de vida.
“O seguro inteligente adapta suas coberturas a cada pessoa, levando em consideração fatores como saúde, sexo, hobbies, profissão, objetivos e até sonhos”, complementa.
Planejamento conjunto é essencial
Segundo Queiroga, a decisão de contratar um seguro de vida deve envolver os responsáveis pela família e ser pensada para curto, médio e longo prazo.
“A decisão precisa considerar as necessidades em caso de ausência inesperada, invalidez ou aumento de despesas com saúde”, destaca o especialista.
O seguro de vida no Brasil pode cobrir pessoas entre 2 e 75 anos, o que possibilita que famílias inteiras estejam protegidas.
Atenção à carência e à possibilidade de resgate
Queiroga alerta que é fundamental compreender os prazos de carência, que variam de acordo com a apólice e a cobertura.
“Em geral, não há carência para coberturas relacionadas a acidentes. Já para doenças, os períodos variam entre 90 e 360 dias, dependendo da apólice”, explica.
Além da proteção, algumas modalidades oferecem resgate parcial ou total dos valores investidos, principalmente quando atreladas à cobertura por sobrevivência.
“Isso traz ainda mais segurança ao segurado”, pontua Queiroga.
Brasil x Japão: o impacto da cultura na adesão ao seguro
Enquanto o Brasil ainda fortalece sua cultura de proteção, o Japão é referência mundial. De acordo com a Fenacor, 90% das famílias japonesas possuem seguro de vida.
Para Queiroga, esse contraste é um sinal de que o Brasil precisa quebrar tabus e levar a pauta do seguro de vida para todas as classes sociais.
“Falar sobre seguros não deve ser tabu. Possuo em minha base de clientes, famílias de baixa renda 100% protegidas, enquanto famílias de alta renda já foram apresentadas a essa solução, mas parecem não estarem abertas a essa evolução cultural”, conclui.
(*) Com informações da assessoria
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