Um trágico assassinato abalou a cidade de Abaetetuba, no nordeste do Pará, na última terça-feira (27). O radialista Luís Augusto Carneiro da Costa, conhecido como Luisinho Costa, foi morto a tiros dentro do estúdio da Rádio Guarany FM.O crime ocorreu por volta das 18h30 e chocou a comunidade local.
Luisinho, de 46 anos, era uma figura carismática e respeitada no rádio paraense. Ele estava em seu local de trabalho quando um homem encapuzado invadiu o estúdio e disparou pelo menos três vezes contra ele. A Polícia Civil confirmou que o radialista não sobreviveu aos ferimentos e faleceu no local.
Com uma carreira que se estendia por mais de duas décadas, Luisinho era filho do locutor bené Costa e atuava na rádio desde o ano 2000. Além de seu trabalho como radialista, ele também se apresentava como empresário e produtor de eventos. Casado desde 1998, deixa esposa e uma filha.
Luisinho era conhecido por sua dedicação à promoção cultural da região. Ele foi responsável por trazer grandes atrações para Abaetetuba e frequentemente divulgava shows que movimentavam a cidade. Sua morte gerou grande consternação entre amigos e colegas.
O radialista também era um dos proprietários do bloco carnavalesco Me Namora. Em nota nas redes sociais, a agremiação expressou sua tristeza pela perda: “É com profunda tristeza que comunicamos o falecimento de Luisinho Costa, amigo querido e parte essential da nossa história.”
Após o crime na Rádio Guarany FM, as autoridades isolaram o estúdio para realizar perícias necessárias à investigação. As imagens das câmeras de segurança estão sendo analisadas enquanto testemunhas são convocadas para prestar depoimentos sobre os acontecimentos daquela noite fatídica.
Organizações representativas dos profissionais da comunicação no Pará lamentaram publicamente o assassinato de luisinho Costa. O Sindicato dos Radialistas do Pará (Stert), junto ao Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor) e à ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará (OAB-PA), manifestaram preocupação com a violência contra jornalistas: “Cada ato violento contra um profissional da imprensa é um ataque à liberdade de informação”, afirmaram em nota conjunta.
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