quinta-feira, junho 5, 2025
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Quadrilha Engana Professores no Amazonas e Lucram R$ 3 Milhões com Golpes de Crédito Consignado

A Operação Lousa Negra resultou na prisão de sete indivíduos suspeitos de fazer parte de uma organização criminosa que aplicava golpes com crédito consignado em professores da rede pública do Amazonas.Em um período aproximado de um ano, o grupo movimentou mais de R$ 3 milhões por meio de fraudes em contratos bancários, visando servidores da educação tanto na capital quanto no interior do estado.

As detenções ocorreram no dia anterior (2), e entre os presos estão Alan Douglas Pereira Barbosa, Jean Fábio França de Souza, john Harry Santos da Silva, luís Gonçalves da Silva, Luiz Roberto Lima Fonseca, Manoel Moreno Penha Júnior e Samuel da Costa matos. De acordo com o delegado Cícero Túlio, do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), os criminosos coletavam informações sobre a margem consignável das vítimas e utilizavam documentos falsificados para contratar empréstimos em seus nomes.

Parte do grupo atuava como correspondente bancário, facilitando a abertura das contas e o encaminhamento dos processos relacionados ao crédito consignado. Gerentes das agências bancárias autorizavam os pagamentos dos empréstimos e recebiam comissões oriundas dos valores desviados. O delegado explicou que esses contratos eram liberados por um sistema denominado “clique único”, que dispensava a presença física do cliente e era realizado via aplicativo.

Os professores afetados só percebiam a fraude após cerca de dois meses quando notavam descontos inesperados nos contracheques referentes aos empréstimos que não haviam solicitado.

ainda permanecem foragidos Pablo Kzar Andrade Costa, Peter Kalil Andrade Costa, Rafael Bruno Lima de Souza e William da Rocha Bezerra — conhecido como “Sombra”. Também são procurados Manoel david Miranda de Melo, Crisney Uchôa Correia e Marcos pitter Lemos da Silva. Informações sobre esses indivíduos podem ser enviadas anonimamente para o disque-denúncia do 1º DIP pelo número (92) 99118-9177 ou pelo 181 da SSP-AM.

Todos os envolvidos responderão pelos crimes relacionados à organização criminosa incluindo estelionato; falsidade ideológica; falsificação de documentos públicos e particulares; uso indevido desses documentos; além da falsa identidade. Os detidos já passaram pela audiência de custódia e permanecem à disposição das autoridades judiciais.

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