Segundo a investigação, o suspeito teria cometido estupro de vulnerável contra oito alunas e tentou manter contato íntimo com outras 20 adolescentes para obter favorecimento sexual.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) denunciou, nesta terça-feira (9), um professor da rede pública acusado de estupro de vulnerável e assédio sexual contra alunas em Careiro Castanho. A denúncia foi apresentada pelo mpam-apos-novas-revelacoes-na-investigacao/” title=”Colombiano Detido com 1,2 Tonelada de Drogas é Libertado pela … Após Novas Revelações na Investigação”>promotor Venâncio Antônio Castilhos de Freitas Terra.
De acordo com o inquérito policial, os crimes ocorreram entre julho e agosto de 2025. O professor, segundo a investigação, teria cometido estupro de vulnerável contra oito alunas e tentou manter contato íntimo com outras 20 adolescentes para obter favorecimento sexual. Todas as vítimas têm menos de 14 anos.
As condutas do docente foram relatadas a uma pedagoga da escola, que reuniu as vítimas e registrou a denúncia. Durante escutas especializadas, as crianças e testemunhas confirmaram os abusos.
O promotor Venâncio Terra ressaltou que as vítimas buscaram ajuda ao perceberem o crime.
“As próprias vítimas foram pedir ajuda, uma vez que notaram que algo que fugia da normalidade estava ocorrendo, em face das condutas injustificáveis praticadas pelo denunciado”, afirmou.
O MPAM solicitou que o professor responda pelos crimes previstos no artigo 217-A (estupro de vulnerável) e artigo 226 (assédio sexual), além de indenização de R$ 20 mil para cada vítima de estupro e R$ 5 mil para cada vítima de assédio sexual.
A promotoria também pediu prioridade na tramitação do processo, por se tratar de crime hediondo contra crianças e adolescentes.
Segundo o promotor, “na criminalidade sexual contra crianças e adolescentes, o criminoso normalmente se aproveita da vulnerabilidade da vítima para cometer o crime. Geralmente, age na clandestinidade, em momentos em que a vítima não consegue se defender”.
“No caso concreto, o denunciado usava sua autoridade de professor para se aproveitar das alunas e cometer os abusos”, explicou o promotor.
(*) Com informações da assessoria
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