O presidente da Coreia do Sul,Yoon Suk Yeol,foi preso na quarta-feira (15) após decretar a lei marcial no país em 3 de dezembro de 2024. Ele foi formalmente indiciado no domingo (26) por liderar uma insurreição,tornando-se o primeiro presidente sul-coreano a enfrentar acusações criminais enquanto ainda está no cargo. desde a imposição da lei marcial, Yoon foi afastado da presidência e pode ser alvo de um processo de impeachment.
A crise política na Coreia do Sul
No início de dezembro, Yoon suk Yeol decretou a lei marcial, que substitui as leis civis por normas militares, amplia os poderes do Executivo, fecha o Parlamento e restringe direitos civis. Essa medida gerou uma grave crise política no país.
Votação do impeachment e prisão
Em 14 de dezembro, o Congresso sul-coreano aprovou o impeachment do presidente. No dia seguinte, Yoon foi preso e permanecerá detido por 48 horas.Durante esse período, ele passou por duas rodadas de interrogatórios.Atualmente, o tribunal constitucional analisa se mantém o processo de impeachment.
Acusações contra Yoon Suk Yeol
A acusação formal contra Yoon indica que o julgamento presidencial está próximo. Além dele,o ex-ministro da Defesa,generais militares e chefes de polícia também foram indiciados por colaborarem na imposição da lei marcial.
Operação policial e resistência
A prisão de Yoon ocorreu em uma operação envolvendo cerca de 3.000 agentes. A primeira tentativa de detê-lo, no início de janeiro, foi frustrada devido a conflitos com sua equipe de segurança. Os promotores afirmam que o presidente cometeu insurreição ao proibir atividades políticas e ordenar que militares invadissem a Assembleia Nacional, usando machados ou armas, se necessário, para remover os legisladores.
Defesa do presidente
Yoon rejeita as acusações, alegando que nunca teve intenção de neutralizar o Parlamento ou prender líderes políticos.Segundo ele, as tropas foram mobilizadas apenas para manter a ordem no país.
Investigação e andamento judicial
Na quinta-feira (23),o Escritório de Investigação de Corrupção entregou o resultado das apurações aos promotores.A decisão de indiciar Yoon foi tomada por um juiz do tribunal de Seul, que determinou que o processo deveria avançar rapidamente ou que o presidente fosse liberado, já que as investigações estavam concluídas.
A situação política na Coreia do Sul permanece tensa, com o tribunal constitucional ainda avaliando o futuro do impeachment e o país acompanhando atentamente os desdobramentos do caso.
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