O prefeito de Turilândia (MA),Paulo Curió,está preso preventivamente no complexo Penitenciário de Pedrinhas,em São Luís,acusado de liderar um esquema criminoso que desviou mais de R$ 56 milhões dos cofres públicos do município. Além dele, foram detidos a primeira-dama Eva Curió, a ex-vice-prefeita Janaina Soares Lima, o marido dela Marlon de Jesus Arouche Serrão e o contador da prefeitura Wandson Jhonathan Barros. A operação também envolveu vereadores e outras pessoas ligadas ao esquema.
Prisões e Medidas Judiciais
após audiência de custódia realizada na última quarta-feira (24), o plantão Judiciário Criminal da Comarca da Ilha de São Luís confirmou que as prisões preventivas dos investigados são regulares.Além dos presos inicialmente, cinco vereadores com mandados em aberto se apresentaram na Unidade Prisional de Pinheiro (UPPHO) para instalação de tornozeleiras eletrônicas no dia seguinte à audiência.
Mandados cumpridos na operação Tântalo II
Na segunda-feira (22), o Grupo de Atuação Especial de Combate às organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão deflagrou a Operação Tântalo II. Foram cumpridos 51 mandados de busca e apreensão e 21 mandados prisão relacionados ao caso. Em uma das ações realizadas em São Luís, quase R$ 2 milhões foram apreendidos.
Investigação do Esquema Criminoso
A investigação aponta que durante a gestão do prefeito Paulo Curió foi montada uma organização criminosa responsável por fraudes em licitações, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de dinheiro. O grupo é formado por políticos – incluindo 20 vereadores atuais e um ex-vereador – servidores públicos e empresários ligados a diversas empresas locais.
Empresas envolvidas
Entre as empresas citadas nas investigações estão Posto Turi; SP Freitas Júnior LTDA; Luminer Serviços LTDA; MR Costa LTDA; AB Ferreira LTDA; Climatech refrigeração e Serviços Ltda; JEC Empreendimentos; Potencial Empreendimentos & Cia Ltda; WJ Barros Consultoria Contábil; Agromais Pecuária e Piscicultura LTDA – além outras pessoas físicas jurídicas relacionadas ao esquema.
Impactos financeiros para Turilândia
O desvio milionário causou um prejuízo superior a R$ 56 milhões aos cofres públicos municipais da Baixada Maranhense. Esse valor representa recursos que deveriam ser aplicados em serviços essenciais para a população local mas foram desviados por meio das práticas ilícitas identificadas pelo Ministério Público.
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