O prefeito afastado de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), sofreu um infarto agudo do miocárdio e foi levado às pressas ao Hospital Geral de Palmas (HGP) na madrugada desta terça-feira (8).
Detido desde 27 de junho no alojamento do Comando-Geral da Polícia Militar do Tocantins, ele apresentou fortes dores no peito e recebeu os primeiros atendimentos de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Após exames clínicos, os médicos diagnosticaram um quadro súbito de angina instável de alto risco, com dor torácica intensa, náuseas, sudorese e mal-estar generalizado.
A equipe do HGP identificou uma obstrução significativa na artéria principal do coração e realizou um cateterismo de emergência, com implantação de stent para restabelecer o fluxo sanguíneo.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), o procedimento foi bem-sucedido, sem complicações. Eduardo está consciente, em estado estável e permanecerá sob observação pelas próximas 24 horas.
A prisão de Eduardo Siqueira foi determinada pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da Operação Sisamnes. A investigação apura o vazamento de informações sigilosas do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e resultou também na prisão de um advogado e de um policial civil.
A Polícia Federal investiga a existência de uma rede clandestina de monitoramento e repasse de informações sensíveis, com potencial para interferir em operações em andamento.
Após a prisão de Eduardo, quem assumiu a Prefeitura de Palmas foi o vice-prefeito Carlos Velozo (Agir). O estado de saúde do político será reavaliado ao longo da semana.
(*) Com informações do Metrópoles
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