O Progressistas (PP) está considerando lançar um candidato próprio para disputar o governo de São Paulo em 2026, o que afastaria o partido da coalizão que apoia a reeleição do atual governador tarcísio de Freitas, do republicanos.Conforme relatos de membros da direção do PP sob condição de anonimato, a sigla já avalia possíveis nomes para a candidatura.
Possíveis candidatos e cenário jurídico
Entre os principais cotados estão o deputado federal e ex-ministro Ricardo Salles, o ex-secretário estadual Filipe Sabará e o empresário Pablo Marçal. Contudo, Marçal enfrenta dificuldades legais que impedem sua elegibilidade até 2030, apesar das tentativas em curso para reverter decisões judiciais.
O caso Pablo Marçal
Pablo Marçal busca anular as condenações que bloqueiam sua participação nas eleições. Em novembro passado, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) anulou uma das penalidades relacionadas à suposta venda de apoio político. Mesmo assim, ele permanece inelegível devido a outros processos ainda ativos.
Apoio político a Filipe Sabará
Filipe Sabará conta com apoio estratégico por meio da proximidade com Flávio bolsonaro (PL). ele tem promovido encontros entre empresários, investidores e lideranças políticas para fortalecer seu papel como articulador entre os interesses paulistas e as diretrizes do Planalto.
Descontentamento interno com Tarcísio de Freitas
A liderança do PP em São Paulo aponta um crescimento no descontentamento com a gestão atual do governador Tarcísio de Freitas. Prefeitos e parlamentares ligados ao partido reclamam da falta de atenção às demandas específicas da sigla por parte do palácio dos Bandeirantes.
Outro ponto crítico é relacionado à sucessão no Senado Federal. Dirigentes do PP manifestam insatisfação pela ausência de um apoio mais firme por parte de Tarcísio à pré-candidatura ao Senado pelo PL representada por guilherme Derrite, ex-secretário estadual da Segurança Pública.
estratégia eleitoral para 2026
O PP acredita que lançar uma candidatura própria ao governo paulista pode fortalecer suas chapas proporcionais tanto na Assembleia Legislativa quanto na Câmara dos Deputados.A ideia é usar essa candidatura majoritária como palanque estratégico para ampliar significativamente sua bancada legislativa.
Além disso, esse movimento reflete um distanciamento crescente entre os interesses internos da legenda e as ações atuais do governo estadual em São Paulo – maior colégio eleitoral brasileiro – acelerando assim uma busca por maior independência política no estado.
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