Policiais militares envolvidos em crimes no Amazonas: Prisões e investigações em Manaus
O final de semana foi marcado por uma série de incidentes envolvendo policiais militares no Amazonas, resultando na prisão de dois agentes e a possível perda do cargo de um terceiro. As ocorrências incluem venda ilegal de armas, cobrança abusiva e violência contra a mulher.
Na madrugada do sábado (26), um policial foi detido no bairro Petrópolis, Zona Sul de Manaus, após ser flagrado com três armas de fogo. Segundo informações da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), o agente estava comercializando armamentos na região. O caso foi encaminhado ao Setor de inteligência (SEAI), que identificou o suspeito e acionou a guarnição responsável pela abordagem. Durante a ação, o policial admitiu sua culpa e apresentou as pistolas, todas marcadas com o brasão da PMAM.
Após ser levado a um Distrito integrado de Polícia (DIP),ele foi transferido para o Batalhão de Guardas da PMAM,onde permanece à disposição das autoridades judiciais.A corporação anunciou que uma investigação interna será realizada sobre os fatos.
Cobrança irregular em estacionamentos
No mesmo dia, outro incidente ocorreu nas proximidades do Sambódromo e da Arena da Amazônia, na Zona Centro-Sul da cidade. Um policial militar junto com quatro indivíduos foram presos por envolvimento em um esquema irregular que cobrava taxas abusivas para estacionamento durante eventos locais.De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), essas práticas ilegais estavam sendo realizadas desde o início do ano e afetavam motoristas frequentadores dos eventos.
Violência contra mulher
Um terceiro caso se desenrolou entre a madrugada do domingo (27) no município Novo Aripuanã, interior do estado.Um policial militar ainda não identificado está sendo investigado por agressão à mulher após denúncias recebidas pela SSP-AM. Em vídeo registrado por testemunhas, é possível ver o agente empurrando uma mulher ao chão; quando cercado por pessoas próximas ao local da ocorrência, ele sacou sua arma e disparou para cima como forma de intimidação.
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) solicitou imediatamente a substituição desse servidor público além da revogação dos direitos relacionados à posse ou porte da arma utilizada no incidente.
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