Senador Plínio Valério critica ICMBio por criação de áreas de proteção ambiental no Amazonas
Em um discurso realizado na quinta-feira (24), o senador plínio Valério (PSDB-AM) expressou sua insatisfação com a atuação do Instituto Chico mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O amazonas-gera-preocupacao-entre-parlamentares/” title=”Ameaça de Colapso no Sistema Elétrico do … Gera Preocupação entre Parlamentares”>parlamentar destacou que o órgão tem agido de maneira unilateral ao criar novas áreas de proteção, sem considerar os impactos sociais e econômicos sobre as comunidades locais.
Valério afirmou que “o ICMBio controla todos os parques nacionais do Brasil e frequentemente estabelece novas áreas protegidas”. Ele mencionou um caso específico no Amazonas, onde uma área equivalente a 15 mil campos de futebol foi designada para proteger o sauim-de-coleira, uma espécie nativa da região. Segundo ele,essas decisões são tomadas sem a participação efetiva das populações afetadas.
O senador também abordou as consequências dessas medidas para os agricultores locais. Embora reconheça a importância da preservação ambiental, ele argumenta que as restrições impostas pelo ICMBio têm causado sérios prejuízos aos trabalhadores rurais. Como exemplo, citou a Reserva Extrativista Chico Mendes no Acre, onde muitos extrativistas enfrentam dificuldades extremas devido à proibição de atividades agrícolas e pecuárias.
Além disso, Plínio Valério levantou questões sobre possíveis irregularidades em contratos firmados pelo ICMBio. Ele mencionou uma concessão milionária em uma reserva no Rio Grande do Norte que teria beneficiado familiares próximos a dirigentes do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. O senador criticou ainda o processo licitatório como sendo “forjado”, afirmando que isso resulta na expulsão dos agricultores das suas terras.
A situação gerada pela atuação do ICMBio tem gerado preocupações entre os moradores da região amazônica. A falta de diálogo entre o órgão federal e as comunidades locais é vista como um obstáculo para encontrar soluções equilibradas entre conservação ambiental e desenvolvimento sustentável.
O debate sobre gestão ambiental continua relevante na agenda política brasileira, especialmente em regiões como o Amazonas, onde interesses econômicos e ambientais frequentemente colidem.
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