Um homem de 66 anos foi preso em Guaíba (RS) nesta quarta-feira (3), suspeito de matar o próprio filho, um adolescente de 16 anos, por afogamento. Inicialmente tratado como acidente, o caso passou a ser investigado pela Polícia Civil da 17ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (DPRI), que identificou indícios de crime motivado por vingança familiar.
Investigação aponta crime após desentendimento familiar
A apuração revelou que o pai teria cometido o homicídio dois dias depois de agredir sua companheira. O jovem teria tentado defender a mãe durante a briga e acabou atingindo o agressor.Testemunhas relataram que, após esse episódio, o pai ameaçou se vingar do filho. A identidade dos envolvidos não foi divulgada para preservar as partes envolvidas.
Histórico de violência no ambiente familiar
Segundo relatos colhidos pela polícia, o suspeito possuía antecedentes graves dentro do convívio familiar, incluindo agressões físicas reiteradas e até ameaças graves contra os membros da casa. A mãe do adolescente havia decidido registrar um boletim de ocorrência no mesmo dia dos fatos violentos, mas foi impedida pelo marido.
Caso inicialmente tratado como acidente
no dia 10 de novembro, conforme depoimentos obtidos na investigação, o homem levou seu filho até uma granja localizada na zona sul da cidade sob a justificativa de cortar mato e caçar. Horas depois retornou sozinho à residência afirmando que o garoto havia caído em um açude e se afogado. O Corpo de Bombeiros localizou posteriormente o corpo do jovem nas águas do rio próximo ao local indicado.
Versões contraditórias durante interrogatório
Durante seu depoimento à polícia, o suspeito apresentou diferentes versões sobre os acontecimentos: primeiro afirmou que o menino caiu acidentalmente; depois disse que ele teria se jogado; por fim admitiu ter empurrado “para dar um susto”, negando intenção homicida direta.
Prisão preventiva decretada pelo Tribunal
Atendendo ao pedido da Polícia Civil com base nas evidências reunidas durante as investigações preliminares,o Tribunal de Justiça do Rio grande do Sul (TJRS) decretou a prisão preventiva do homem. Ele permanece detido e está à disposição das autoridades judiciais para prosseguimento das medidas legais cabíveis.
este caso reforça a importância da atenção às denúncias relacionadas à violência doméstica e seus desdobramentos trágicos quando não são devidamente acompanhados pelas autoridades competentes.
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