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Ofensiva israelense atinge alvos nucleares no Irã; regime promete retaliação severa

Na noite de quinta-feira (12), as Forças de Defesa de Israel realizaram uma ofensiva contra diversos alvos no Irã, incluindo instalações nucleares e aeroportos. Explosões foram registradas em Teerã e outras cidades iranianas. O Exército israelense afirmou que a ação teve como objetivo frear o avanço do programa nuclear do país persa. Em resposta, o regime iraniano prometeu retaliação contra Israel e os Estados Unidos, classificando o ataque como uma “declaração de guerra” e acionando o Conselho de Segurança da ONU.

Motivações para a ofensiva israelense

Israel justificou os ataques como uma medida preventiva diante da ameaça iminente representada pelo programa nuclear iraniano. Segundo autoridades israelenses, o Irã estaria próximo de desenvolver armas nucleares, possuindo urânio enriquecido suficiente para fabricar até nove bombas atômicas. A Embaixada de Israel no Brasil qualificou o Irã como “patrocinador do terrorismo global” e acusou seu regime de desejar a destruição do Estado israelense.O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reforçou que não permitirá que armas de destruição em massa sejam desenvolvidas pelo Irã.

Alvos atingidos

Os bombardeios focaram principalmente em instalações nucleares e bases militares estratégicas. Entre os locais atacados está a usina nuclear de Natanz, principal centro iraniano para enriquecimento de urânio, onde foram causados danos significativos segundo Israel. O aeroporto militar na cidade noroeste de Tabriz também foi alvo dos ataques.

Antes das operações aéreas, agentes do serviço secreto israelense Mossad teriam utilizado drones para enfraquecer as defesas aéreas iranianas.

Consequências imediatas da ofensiva

A TV estatal do Irã confirmou a morte do comandante da Guarda Revolucionária Hossein salami e do chefe das Forças Armadas Mohammad Bagheri – ambos figuras-chave nas estruturas militares iranianas. Além deles, dois cientistas nucleares importantes também perderam a vida durante os ataques: Mohammad Mehdi Tehranchi e Fereydoon Abbasi.

Em retaliação ao ataque inicial, autoridades israelenses informaram que cerca de 100 drones foram lançados pelo Irã contra território israelense. O líder supremo aiatolá Ali Khamenei declarou que tanto israel quanto os Estados Unidos enfrentarão “consequências dolorosas”, ressaltando um cenário tenso entre as nações envolvidas.

Histórico e perspectivas futuras

A rivalidade entre Israel e Irã remonta à Revolução Islâmica ocorrida em 1979 quando Teerã rompeu relações diplomáticas com Tel-Aviv. Desde então, conflitos indiretos têm se intensificado devido ao apoio iraniano a grupos como Hamas e Hezbollah além dos avanços no programa nuclear persa considerados ameaçadores por Israel.

No campo militar, enquanto Israel dispõe aproximadamente 340 caças avançados – incluindo modelos F-35 – sistemas modernos como o Domo de Ferro e cerca 90 ogivas nucleares com suporte dos EUA; o Irã mantém um grande efetivo regional investindo fortemente em drones e mísseis balísticos apesar da frota aérea ser composta majoritariamente por aviões antigos.

Reações internacionais

Os Estados Unidos negaram participação direta nos ataques; Marco Rubio afirmou que Israel agiu autonomamente enquanto Donald Trump sugeriu negociações urgentes com Teerã antes que seja tarde demais. No Brasil, o Itamaraty condenou as ações afirmando violação à soberania iraniana alertando sobre riscos elevados caso haja escalada no conflito.

Diversas entidades globais pedem contenção: união Europeia, ONU, otan além dos governos britânico alemão manifestaram preocupação; França reconheceu direito à defesa mas pediu desescalada; China Rússia criticaram duramente os bombardeios; já a Agência Internacional para Energia Atômica expressou profunda apreensão quanto aos riscos ambientais decorrentes dos ataques às instalações nucleares.

Continuidade das operações militares

O Exército israelense prepara novas fases da operação conforme indicam declarações oficiais recentes apontando possibilidade prolongada da ofensiva diante das ameaças persistentes vindas do lado iraniano.

Concluindo este panorama sobre um conflito delicado com impactos globais diretos ou indiretos é fundamental acompanhar atentamente seus desdobramentos regionais especialmente aqui na amazônia onde questões geopolíticas podem influenciar mercados energéticos estratégicos.

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