Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicam que agosto é o mês com maior incidência de amazonas-apresentam-queda-significativa/” title=”Desmatamento e Focos de Calor no … Apresentam Queda Significativa”>queimadas em pelo menos 16 estados brasileiros. no Amazonas, a situação é ainda mais crítica, pois 2024 marca o segundo ano consecutivo de estiagem histórica, com a seca chegando antes do esperado e previsão de ser mais severa que em 2023. Em meio a esse cenário preocupante, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou sobre os impactos das queimadas especialmente em crianças e adolescentes, recomendando cuidados específicos para proteger essa população vulnerável.
Queimadas no Brasil e no Amazonas
Agosto já superou o número total de incêndios registrados nos meses anteriores deste ano em diversos estados como Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso e São Paulo. Somente no último fim de semana foram identificados mais de 4.400 focos ativos em todo o país durante um período de 48 horas. A Amazônia foi o bioma mais afetado pelas chamas, correspondendo a 60,7% da área atingida pelo fogo.
O agravamento da seca no Amazonas contribui diretamente para essa alta concentração dos incêndios florestais na região. A combinação entre estiagem prolongada e altas temperaturas cria condições propícias para que as queimadas se espalhem rapidamente.
cuidados recomendados pelo Unicef
De acordo com Luciana Phebo, coordenadora nacional de saúde do Unicef, este período exige atenção redobrada por parte dos pais, cuidadores e professores devido ao aumento dos riscos à saúde infantil causados pela fumaça das queimadas. Ela orienta que as escolas evitem atividades ao ar livre enquanto mantêm recipientes com água disponíveis nas salas para hidratação constante das crianças.Além disso:
- É importante oferecer água frequentemente às crianças;
- Evitar sucos açucarados;
- Priorizar frutas frescas e refeições leves;
- estar atento ao aumento comum neste período nas ocorrências de diarreias e infecções respiratórias.
Uso obrigatório da máscara nas escolas
Entre as medidas preventivas está também o uso da máscara por crianças maiores que dois anos durante deslocamentos até a escola ou permanência em ambientes potencialmente poluídos pela fumaça. Recomenda-se fechar portas e janelas para evitar entrada do ar contaminado dentro dos ambientes internos.
Em caso de irritação nos olhos ou nariz provocada pela fumaça é indicado lavar essas áreas com soro fisiológico ou água limpa. Neideana Ribeiro especialista do Unicef na área emergencial reforça ainda a importância manter um “espaço limpo” dentro das residências ou escolas – local fechado onde não haja exposição direta à fumaça – garantindo assim um ambiente seguro para as crianças brincarem quando não for possível sair ao ar livre devido à má qualidade do ar.
Impactos sociais das queimadas
As consequências ambientais refletem diretamente na saúde pública principalmente entre os grupos mais vulneráveis como crianças e adolescentes expostos diariamente à poluição causada pelos incêndios florestais intensificados neste mês crítico do ano.
A situação exige mobilização conjunta entre órgãos governamentais locais no Amazonas junto às instituições internacionais como Unicef visando mitigar os efeitos nocivos dessas condições extremas sobre populações sensíveis através da adoção rigorosa dessas recomendações sanitárias emergenciais.
Conclusão
Diante desse cenário alarmante registrado pelas autoridades ambientais brasileiras aliado aos alertas emitidos pelo Unicef sobre os riscos às crianças durante este período crítico das queimadas recomendamos atenção especial aos cuidados indicados tanto nas escolas quanto nos lares amazonenses visando preservar a saúde infantil frente à crise ambiental atual.
Acompanhe as atualizações da matéria e outras reportagens relevantes no Portal Notícias do Amazonas e fique sempre bem informado com as notícias de Manaus e região!