O presidente dos Estados Unidos, donald Trump, anunciou que pretende se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima semana. Durante um breve encontro na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, Trump elogiou Lula, descrevendo-o como um “homem muito agradável” e ressaltando a “química excelente” entre os dois líderes. O encontro ocorreu logo após os discursos de ambos na abertura tradicional da assembleia anual da ONU.
Encontro e elogios entre Trump e Lula
Ao chegar à Assembleia Geral da ONU,Donald Trump encontrou-se rapidamente com Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o presidente norte-americano, eles conversaram por cerca de 20 segundos e trocaram abraços – gesto que surpreendeu observadores presentes. Trump destacou que houve uma boa sintonia no curto diálogo.
Química positiva entre os presidentes
Trump afirmou: “Eu gosto dele e ele gosta de mim. Gosto de fazer negócios com pessoas que eu aprecio.” Ele explicou ainda que a rápida conversa foi suficiente para perceber uma conexão positiva: “Foi uma química excelente. Isso foi um bom sinal.”
Tarifas comerciais e críticas mútuas
Durante seu discurso na ONU, Trump justificou as tarifas impostas contra o Brasil como medidas necessárias para proteger a soberania e segurança dos Estados Unidos contra países que teriam se aproveitado por décadas das políticas anteriores americanas.
Avaliação sobre tarifas brasileiras
O presidente americano acusou o Brasil de aplicar tarifas injustas sobre produtos norte-americanos,o que motivou sua decisão de retaliar com taxas de 50% sobre alguns itens brasileiros: “Fiz isso porque defendo a soberania e os direitos dos cidadãos americanos.” Além disso, criticou práticas brasileiras relacionadas à censura e repressão judicial contra cidadãos americanos ou estrangeiros.
Possibilidade de cooperação bilateral
Apesar das críticas duras às políticas tarifárias do Brasil, Trump indicou otimismo quanto ao futuro das relações bilaterais caso haja colaboração: “O Brasil poderá se dar bem trabalhando junto conosco; sem nossa parceria eles podem falhar como outros falharam.”
Resposta brasileira às acusações americanas
Desde julho deste ano, os Estados unidos intensificaram ações tarifárias contra produtos brasileiros enquanto tentam influenciar decisões do Judiciário brasileiro. Em resposta oficial, o governo brasileiro destacou superávit comercial superior a US$ 400 bilhões nos últimos 15 anos em favor dos EUA – argumento usado para contestar as novas taxas impostas.
Posicionamento do Supremo Tribunal federal (STF)
Em carta enviada ao governo americano, Luís Roberto Barroso – presidente do STF – negou qualquer prática de censura no Brasil afirmando que as decisões judiciais visam proteger a liberdade de expressão no país. sobre as tarifas aplicadas por Trump aos produtos brasileiros ele declarou tratar-se de uma “compreensão imprecisa dos fatos” reforçando ainda: “No brasil atual não se persegue ninguém.”
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