Na tarde deste domingo (22), a ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Tocantins e Maranhão, desabou, interrompendo o tráfego na BR-226.No momento do colapso,vários veículos estavam atravessando a estrutura. O acidente resultou em pelo menos duas mortes e deixou oito pessoas desaparecidas. A situação gerou preocupação devido à contaminação do Rio Tocantins por produtos químicos transportados por caminhões no local.
Desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira
A ponte que caiu conecta os municípios de aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA).Inaugurada em 1960, ela é uma via essencial para o transporte regional, integrando as rodovias BR-226 – que liga Belém a Brasília – e BR-230, conhecida como Transamazônica. Além disso, faz parte da malha logística da Ferrovia Norte-Sul.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, informou que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) determinou a interdição total da ponte sobre o Rio Tocantins após o colapso do vão central com 533 metros de extensão.
Impacto ambiental e medidas emergenciais
No momento do desabamento, dois caminhões carregavam ácido sulfúrico e defensivos agrícolas sobre a ponte. Esses produtos químicos contaminam as águas do rio abaixo da estrutura caída. Por conta desse risco ambiental grave, as buscas pelas vítimas foram suspensas temporariamente.
Posteriormente as operações foram retomadas com botes para garantir maior segurança aos envolvidos nas buscas. Os mergulhadores não puderam atuar devido à contaminação química no local.
Situação das vítimas e ações das autoridades
Além das duas mortes confirmadas até agora, oito pessoas seguem desaparecidas após o acidente. As equipes responsáveis continuam mobilizadas para localizar os desaparecidos enquanto monitoram os riscos ambientais causados pela queda da ponte.As autoridades reforçam a necessidade de evitar deslocamentos pela região até que novas condições sejam estabelecidas para garantir segurança aos motoristas e moradores locais.
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