Mergulhadores do Corpo de Bombeiros localizaram, durante buscas subaquáticas nesta quarta-feira (25), mais dois corpos no Rio Tocantins, vítimas do desabamento da ponte Juscelino Kubitscheck de Oliveira, que conectava Aguiarnópolis (TO) a Estreito (MA).Com essa descoberta, sobe para seis o número oficial de mortos no acidente ocorrido no último domingo (22). A operação conjunta envolve bombeiros dos estados do Tocantins, Maranhão e Pará.
Desabamento da ponte Juscelino Kubitscheck de Oliveira
A ponte situada na BR-226 desabou parcialmente por volta das 14h50 do domingo (22/12), caindo sobre o Rio Tocantins. O incidente resultou na queda de pelo menos dez veículos ao rio, entre carros, caminhões e motocicletas.Os dois corpos encontrados nesta quarta-feira são os primeiros localizados após o início das operações subaquáticas.
Detalhes sobre os corpos encontrados
Os cadáveres estavam dentro de um caminhão modelo DAF prata que caiu no momento do colapso da estrutura. Um dos mortos é um homem com 43 anos e a outra vítima é uma mulher com 53 anos. Até o momento, as identidades não foram divulgadas pelas autoridades. Segundo nota oficial do Governo do Tocantins divulgada na tarde desta quarta-feira, o caminhão transportava portas de MDF e permaneceu submerso desde o dia do acidente.
Mortes confirmadas e pessoas desaparecidas
Antes dessa nova confirmação, quatro mortes já haviam sido registradas: uma mulher de 25 anos, outra mulher com 45 anos, uma criança com 11 anos e um homem com 42 anos. Além disso,onze pessoas continuam desaparecidas após a tragédia.
Perfil dos desaparecidos
Entre os desaparecidos estão uma criança; duas mulheres; um mototaxista acompanhado pela passageira da moto; além de três ocupantes – dois adultos e uma criança – que estavam em uma caminhonete S10 no momento da queda da ponte.
Operação conjunta dos mergulhadores
Ao todo são 29 mergulhadores envolvidos nas buscas subaquáticas para localizar vítimas e veículos soterrados ou afundados sob as águas do Rio Tocantins. Destes profissionais especializados em resgate aquático, três pertencem à Marinha enquanto os demais são bombeiros militares dos estados envolvidos: Tocantins, Maranhão e Pará.
O caso segue sob investigação pela Polícia Federal para apurar as causas exatas que levaram ao colapso estrutural da ponte na divisa entre Maranhão e tocantins.
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