Um ataque a tiros ocorrido na noite de terça-feira, 22, no bairro Ouro branco, em Novo Hamburgo (RS), resultou em 12 pessoas feridas e três mortes.Segundo a Brigada Militar, o autor dos disparos atirou contra agentes de segurança pública e familiares antes de ser encontrado morto pela polícia na manhã seguinte.
Ataque em Novo Hamburgo deixa mortos e feridos
A ocorrência teve início por volta das 23h do dia 22 e se estendeu até as 8h30 da quarta-feira, quando a Brigada Militar entrou na residência do suspeito. O homem abriu fogo contra uma guarnição que havia sido acionada para atender um desentendimento familiar entre pai e filho. No confronto, foram baleados sete brigadistas militares, um guarda municipal e quatro parentes do atirador.
Vítimas fatais confirmadas
A Brigada Militar confirmou três mortes relacionadas ao ataque: o pai do atirador, seu irmão e o policial militar Everton Kirsch Júnior, de 31 anos. Everton foi um dos primeiros policiais a chegar ao local no fim da noite de terça-feira. Com seis anos de serviço na BM, ele deixa esposa e um filho recém-nascido com apenas 45 dias.
Policiais feridos durante o confronto
Ao menos cinco policiais ficaram feridos pelos disparos. Entre eles está uma sargento de 38 anos atingida no ombro; um soldado de 32 anos que sofreu um tiro superficial no pé; outro soldado de 31 anos foi alvejado por cerca de três tiros e permanece em estado grave. Dois outros policiais também foram atingidos – um deles tem 26 anos; sobre o outro não há informações divulgadas até o momento. Todos receberam atendimento no Hospital Municipal.
Perfil do atirador e resgate dos familiares
O autor dos disparos era motorista de caminhão com pelo menos quatro armas registradas em seu nome. Por volta das 1h45 da madrugada seguinte ao início da ocorrência,equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Brigada Militar utilizaram escudos para resgatar os parentes feridos que estavam abrigados na parte inferior da casa.
Desdobramentos da ação policial
Segundo relatos preliminares oficiais, a guarnição foi chamada inicialmente para mediar uma briga familiar entre pai e filho dentro daquela residência.Ao chegarem ao local para averiguar a situação pacificamente,os agentes foram surpreendidos pelos disparos efetuados pelo homem contra todos presentes.
Este caso reforça os desafios enfrentados pelas forças públicas diante situações envolvendo conflitos domésticos que evoluem para violência armada grave nas cidades brasileiras.
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