Preços de itens básicos apresentam queda em julho, aponta estudo da Neogrid
Em julho, o consumidor brasileiro conseguiu aliviar o orçamento com a redução dos preços médios de produtos essenciais. Segundo o levantamento “variações de Preços: Brasil & Regiões”, realizado pela Neogrid, itens como ovos, arroz e feijão registraram quedas significativas no último mês. Essa notícia é relevante para quem acompanha as notícias do Amazonas, especialmente moradores das regiões metropolitanas de Manaus que sentem os impactos diretos dessas variações no mercado local.
Principais reduções nos preços em julho
Entre os produtos que mais tiveram queda estão os legumes, com uma redução expressiva de 11,2%, passando de R$ 6,06 em junho para R$ 5,38 em julho. Os ovos também apresentaram recuo importante após meses consecutivos de alta: caíram 8,2% no período analisado.
A tradicional dupla do prato brasileiro também ficou mais acessível:
- Arroz teve baixa de 4,9%, com preço médio reduzido de R$ 5,40 para R$ 5,14.
- Feijão apresentou retração menor porém significativa: caiu 3%, saindo de R$ 6,61 para R$ 6,41.
Esses números indicam um alívio momentâneo nas despesas básicas das famílias amazonenses e brasileiras.
Pressões externas ainda preocupam especialistas
apesar da melhora pontual nos valores dos alimentos básicos e outros produtos essenciais na cesta do consumidor local – incluindo bairros como Adrianópolis e Aleixo – a líder em Dados Estratégicos da Neogrid alerta sobre desafios futuros. Anna Carolina Fercher destaca que fatores externos continuam pressionando os preços:
“O aumento dos custos logísticos e a desvalorização cambial são obstáculos que dificultam uma recuperação sustentável dos valores ao longo prazo.”
Essa análise reforça a necessidade de cautela diante das oscilações recentes observadas no mercado nacional e regional.
Produtos com aumentos leves em julho
Enquanto alguns itens ficaram mais baratos na capital amazonense e outras cidades do estado como Manacapuru e Itacoatiara; outros apresentaram pequenas altas:
- Creme dental subiu 2,1%.
- Leite UHT aumentou 0,4%.
- refrigerante teve elevação similar (0,4%).
- Desinfetante e óleo de soja registraram acréscimos discretos (0.3% cada).
Fercher explica que essas variações refletem condições climáticas adversas globais que reduziram oferta além do impacto tarifário norte-americano previsto para agosto. Isso gera volatilidade inclusive em categorias menos ligadas diretamente às commodities tradicionais.
Maiores altas acumuladas desde dezembro/2024 até julho/2025
No acumulado recente até meados deste ano fiscal (dezembro/2024 a julho/2025), alguns produtos se destacam pelas maiores elevações:
- Café (em pó ou grãos): alta expressiva de 38,4%, saltando de R$ 53,90 para R$ 74,14.
- Margarina: aumento moderado próximo a 4.4%.
- Creme dental: valorização acumulada próxima a 3.7%.
- Leite em pó: crescimento discreto na faixa dos 2%.
- Pão francês ou similar: leve alta estimada em torno de 1,.2%.
Esses dados são importantes para consumidores locais nas zonas Sul (como bairro dom Pedro) onde esses alimentos compõem parte fundamental da dieta diária.
Panorama regional – Norte do Brasil
Na região Norte – abrangendo municípios amazonenses além da capital – as maiores altas foram observadas nos seguintes produtos:
- Carne suína subiu cerca de 4,.4%.
- Carne bovina teve reajuste próximo a 3,.9%.
- Frango apresentou aumento moderado perto de 2,.8%.
Além disso,
- Creme dental e papel higiênico tiveram pequenas elevações (0,.2%.) cada,
Por outro lado,
Os ovos sofreram forte queda mensal na região Norte (-31,.4%), seguidos por arroz (-10%), molho tomate (-8,.2%), desinfetante (-8,.1%) e shampoo (-7,.6%). Essas informações são relevantes especialmente para bairros periféricos onde o impacto desses ajustes pode ser sentido diretamente pelo poder aquisitivo local.
Moradores pedem melhorias na sinalização viária nas principais avenidas como Constantino Nery e Djalma Batista visando reduzir acidentes frequentes causados por distração ou excesso velocidade nessas áreas movimentadas da cidade.
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