terça-feira, outubro 7, 2025
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Notícias do Amazonas – Quase 19% dos recuperados de covid-19 enfrentam sintomas duradouros

Um estudo recente coordenado pelo Ministério⁢ da Saúde, divulgado nesta​ quarta-feira (18), revela que 18,9% das pessoas ⁤que já‍ contraíram a covid-19 apresentam sintomas persistentes da doença. A pesquisa Epicovid 2.0, ​realizada em 133 cidades brasileiras com uma amostra de 33.250 entrevistas,​ também aponta que mais de 28% da população do país – cerca de 60 milhões ​de pessoas ⁣- relatou ter sido infectada pelo⁢ coronavírus. O⁣ levantamento destaca ainda dados sobre a vacinação​ e a confiança⁤ da população ‌nas vacinas contra ⁢a covid-19.

Sintomas persistentes e grupos mais afetados

O ⁢estudo mostra⁢ que os sintomas pós-covid mais comuns são cansaço, perda de memória, ansiedade, dificuldade de concentração,‍ dores ‍articulares e até mesmo queda de cabelo. Esses efeitos prolongados⁢ aparecem com ​maior frequência entre mulheres e indígenas, indicando um‍ impacto diferenciado conforme o perfil dos pacientes.

Vacinação contra ​a covid-19 no Brasil

De⁤ acordo⁢ com o levantamento Epicovid 2.0, houve‍ uma adesão significativa à ​vacinação: 90,2% dos entrevistados⁤ receberam ao menos uma⁣ dose ‍do⁣ imunizante e 84,6% completaram o esquema vacinal com duas doses.⁣ A cobertura vacinal foi maior na ​Região Sudeste do país e predominou entre idosos, ‌mulheres⁤ e pessoas ⁤com níveis ⁤superiores de escolaridade e renda.Confiança na vacina

Apesar dos altos índices ⁢de vacinação, o estudo revela nuances importantes sobre ⁣a percepção pública em relação às⁤ vacinas:

  • Cerca de 57,6% dos entrevistados afirmaram confiar na​ vacina contra a covid-19.
  • Por outro lado, 27,3% demonstraram desconfiança​ nas informações relacionadas‌ aos imunizantes.
  • Outros 15,1% se mostraram indiferentes ao tema.

Entre‍ aqueles que optaram por não se vacinar:

  • Um ‍percentual significativo (32,4%) declarou não acreditar na eficácia ou ‌necessidade da vacina.
  • Uma pequena parcela (0,5%) negou ⁣até mesmo⁣ a existência do vírus.
  • Outros​ motivos citados foram receio quanto à segurança ​do imunizante (31%) ou questões pessoais como já terem tido covid-19 (2,5%) ou problemas médicos​ diversos (1,7%).

Detalhes sobre a pesquisa Epicovid 2.0

A pesquisa foi ⁣conduzida sob coordenação direta do Ministério da ​Saúde em parceria com instituições acadêmicas renomadas: Universidade Federal⁤ de Pelotas (UFPel), Universidade católica de Pelotas (UCPel), Universidade ‌Federal de Ciências da Saúde de ⁤Porto ‌Alegre (UFCSPA), ⁢Fundação‍ Oswaldo ⁤Cruz (Fiocruz) e Fundação Getulio ⁢Vargas (FGV). ⁤As⁤ entrevistas‍ foram realizadas aleatoriamente em residências selecionadas para ‍garantir representatividade nacional.

Conclusão

Os‍ dados apresentados ⁣pela Epicovid 2.0 reforçam os desafios⁤ enfrentados no combate à pandemia no Brasil‌ tanto no ‌controle das infecções quanto na superação ⁣das sequelas pós-covid entre⁣ grupos ‍vulneráveis como mulheres e indígenas.Além disso destaca-se o papel basic da vacinação para reduzir riscos graves associados à doença apesar das ​dúvidas ainda existentes em parte significativa da população.

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