Quatro homens foram detidos na cidade de Borba, a 151 km de Manaus, suspeitos de participação em um roubo a uma embarcação. A ação rápida e coordenada entre a Polícia Militar do Amazonas (PMAM) e a Polícia Civil (PC-AM), realizada na noite de segunda-feira (22/9), resultou na desarticulação de uma quadrilha conhecida como “piratas do rio”. Durante a operação, foram apreendidas armas, munições, motores de popa e embarcações utilizadas nos crimes.
Desarticulação da quadrilha
A operação contou com o trabalho conjunto da 9ª companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) e da 74ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) em Borba. Segundo as autoridades, os criminosos estavam armados e encapuzados quando abordaram a tripulação da embarcação, mantendo os ocupantes reféns enquanto roubavam combustível e pertences pessoais.
Detalhes do crime
As investigações tiveram início após uma denúncia recebida pela Linha Direta. O rastreamento do celular roubado levou as equipes até uma região remota onde foram encontrados objetos abandonados pelos suspeitos. Essa descoberta foi basic para localizar e prender quatro integrantes do grupo.
O major PM Andrey Oliveira ressaltou o trabalho integrado das forças policiais: “Recebemos informações sobre o sequestro dessa balsa que transportava cerca de cinco tripulantes. O grupo era formado por nove pessoas; quatro já estão detidas em flagrante graças à rápida ação conjunta entre Polícia Militar e Civil.”
Itens apreendidos durante a operação
Na ação policial foram recolhidos:
- Uma espingarda calibre 12
- Uma espingarda calibre .32
- Munições variadas
- Um simulacro de fuzil
- Motores de popa
- Embarcações diversas, incluindo um “charuto” usado para transporte ilegal de combustível
- Celulares e outros objetos pessoais
Investigação em andamento
De acordo com o delegado Jorge Arcanjo, responsável pela 74ª DIP, a balsa envolvida no roubo transportava aproximadamente seis milhões de litros de combustível. A tripulação já possuía histórico relacionado ao furto parcial dessa carga para revenda ao longo do rio Madeira.
Um dos suspeitos havia marcado um encontro para comprar combustível no valor total combinado em R$ 10 mil; entretanto não conseguiu reunir toda quantia necessária.Mesmo assim manteve o compromisso agendado. A cozinheira da embarcação enviou discretamente uma mensagem solicitando ajuda sem saber dos detalhes desse acordo criminoso – fato que possibilitou à polícia iniciar rapidamente as diligências.
As investigações continuam abertas devido à possibilidade da existência de outros envolvidos no esquema criminoso. Os presos responderão por associação criminosa e roubo ficando sob custódia judicial.
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