sábado, novembro 1, 2025
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Notícias do Amazonas – Prefeito propõe divisão de custos para remoção no Tarumã-Açu

A operação para retirada dos flutuantes no rio Tarumã-Açu, em manaus, foi orçada em R$ 15,2 milhões e inclui a demolição das estruturas de madeira e a remoção do entulho. O prefeito David Almeida (avante) afirmou nesta sexta-feira (31) que os custos devem ser divididos entre a União,o governo do amazonas e a Prefeitura de manaus,conforme a arrecadação de cada ente federativo. A administração municipal planeja lançar uma licitação para contratar os serviços necessários.

Custos da operação e divisão entre entes federativos

O prefeito David Almeida contestou uma determinação judicial que atribui exclusivamente ao município o ônus pela retirada dos flutuantes. Segundo ele, essa decisão desconsidera as responsabilidades constitucionais de cada esfera governamental e fere o pacto federativo. Almeida defende que os custos sejam compartilhados proporcionalmente à arrecadação.

Distribuição da arrecadação no Distrito Industrial:

  • união: R$ 50 milhões
  • Estado do Amazonas: R$ 48 milhões
  • Município de Manaus: R$ 2 milhões

“Não é justo que todo o custo recaia sobre o município”, ressaltou o prefeito.

Competência legal para atuação nos rios

David Almeida destacou que os municípios não possuem competência legal para atuar diretamente em rios. A concessão das licenças ambientais é responsabilidade do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), enquanto a fiscalização das estruturas cabe à Marinha do Brasil.

Ele explicou ainda que “legalmente não posso nem adentrar um igarapé, quanto mais um rio como agente público”. O prefeito reforçou que está propondo ao juiz uma definição clara das responsabilidades entre União, Estado e Município para evitar sobrecarga indevida ao poder municipal.

Posicionamento da Prefeitura sobre cumprimento da decisão

Apesar das críticas à decisão judicial, Almeida garantiu que a Prefeitura não se recusa a cumprir com suas obrigações. No entanto, defende uma divisão mais equilibrada dos encargos financeiros relacionados à operação.

“O município não está se esquivando; apenas queremos que União e Estado também participem do custeio da operação”, concluiu o prefeito.


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