A polícia civil do Rio de Janeiro ainda não conseguiu identificar os cerca de 30 homens que participaram da orgia na Pedra do Arpoador durante a noite de réveillon. O vídeo registrado no local foi encaminhado ao Instituto de Identificação Félix Pacheco, mas a baixa qualidade das imagens impediu o uso da tecnologia de reconhecimento facial para avançar nas investigações.
Investigação policial e posicionamento oficial
O caso está sob investigação da 14ª Delegacia de Polícia (Leblon), conduzida pelo delegado Sandro Caldeira. Ele ressaltou que o ato, apesar da repercussão, não deve ser associado à militância LGBT+, pois sexo explícito em local público é crime previsto no Código Penal Brasileiro. A apuração segue sem avanços significativos devido às dificuldades técnicas com as provas visuais.
Repercussão artística do evento
Paralelamente à investigação policial, o episódio ganhou destaque no meio artístico. O artista visual Charlles Cunha, natural de São Paulo, produziu uma pintura que retrata a cena ocorrida na Pedra do Arpoador. A obra foi vendida por R$ 1.600 para um casal gay brasileiro residente em Nova York. Atualmente, Cunha trabalha em uma segunda tela inspirada no mesmo evento, já adquirida por R$ 2.400.
Debate sobre homofobia e cruising
Além disso,ativistas do movimento gay aproveitaram o ocorrido para promover discussões sobre temas como homofobia e cruising,prática que consiste em encontros sexuais casuais em locais públicos e que historicamente surgiu como resposta à repressão contra a homossexualidade.
Investigação enfrenta obstáculos técnicos
A principal dificuldade enfrentada pela polícia é a baixa resolução das imagens capturadas durante o surubão na Pedra do Arpoador. Isso inviabilizou qualquer tentativa eficaz de reconhecimento facial ou identificação dos envolvidos até o momento.
Arte como forma de expressão social
charlles Cunha transformou um episódio polêmico em inspiração artística ao criar obras que refletem esse momento específico vivido na virada do ano carioca. As vendas das pinturas indicam interesse tanto cultural quanto comercial pela representação desse acontecimento.
Reflexões sociais levantadas pelo evento
O surubão também serviu como ponto focal para debates importantes dentro da comunidade LGBT+. Ativistas destacaram a necessidade contínua de combater preconceitos e compreender práticas como o cruising dentro dos contextos históricos e sociais atuais.
enquanto as autoridades enfrentam limitações técnicas para identificar os participantes da orgia realizada na Pedra do Arpoador durante o réveillon, artistas e ativistas aproveitam a situação para expressar suas visões culturais e sociais sobre sexualidade pública e direitos civis.
Acompanhe as atualizações da matéria e outras reportagens relevantes no Portal Notícias do Amazonas e fique sempre bem informado com as notícias de Manaus e região!