Após uma paralisação no transporte coletivo na tarde de quinta-feira (11),os ônibus voltaram a operar normalmente em Manaus na manhã desta sexta-feira (12). A interrupção, determinada pelo Sindicato dos Rodoviários, afetou toda a frota e impactou milhares de passageiros. A categoria reivindica o pagamento dos salários atrasados referentes ao mês de agosto, com prazo estabelecido para quitação até às 9h desta sexta-feira. Caso o pagamento não seja efetuado, uma nova paralisação está prevista.
Retorno do Transporte Coletivo em Manaus
Na manhã desta sexta-feira, os ônibus retomaram suas atividades sem restrições. No Terminal 2, por exemplo, a circulação ocorreu normalmente durante o horário de pico e não houve relatos de redução no serviço prestado à população.
Paralisação e Impactos
Na quinta-feira (11), o Sindicato dos Rodoviários ordenou que 100% da frota fosse recolhida às garagens como forma de protesto pelo atraso nos salários. Essa medida atingiu todas as linhas da capital amazonense e causou transtornos significativos para quem depende do transporte público diariamente.
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A principal demanda da categoria é o pagamento dos vencimentos atrasados desde agosto. Em resposta, o Sindicato das Empresas de transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) informou que aguarda a liberação dos recursos referentes ao passe livre estudantil por parte do governo estadual para repassar aos operadores e quitar os salários pendentes.
Nota Oficial das Empresas
Segundo comunicado divulgado pelo Sinetram: “As empresas vêm cumprindo seu papel na prestação do serviço público, mas só conseguem honrar integralmente seus compromissos trabalhistas quando recebem os valores correspondentes.” O sindicato reforçou que espera que esses recursos sejam liberados até as 9h desta sexta para evitar novas paralisações.
Impasse entre Governo Estadual e Prefeitura
O Governo do Amazonas negou responsabilidade pelo atraso nos pagamentos. Em nota oficial, esclareceu que depositou em agosto os valores destinados às meias-passagens estudantis; contudo, esse depósito foi rejeitado pela Justiça – especificamente pela 2ª Vara da Fazenda Pública – que determinou a devolução à Fazenda Estadual.
Conflito judicial sobre Recursos
Diante dessa situação judicial adversa, o governo estadual afirmou ter recorrido à Justiça para garantir a liberação desses fundos. Segundo ele, houve recusa por parte do Sinetram em receber os valores sem autorização prévia da Prefeitura Municipal de Manaus.
Posicionamento da Prefeitura
Por sua vez, a Prefeitura declarou não possuir débitos financeiros relacionados ao transporte coletivo capazes de justificar qualquer paralisação. Informou ainda estar com todos os pagamentos municipais quitados até setembro deste ano.
Além disso, segundo nota oficial municipal: “A gestão solicitou à Procuradoria-Geral do Estado (PGE) que encaminhe diretamente ao Sinetram os recursos relativos ao transporte escolar estadual, cabendo ao sindicato distribuir esses valores às empresas responsáveis e garantir assim o pagamento aos trabalhadores.”
Conclusão
O impasse entre sindicatos, empresas e órgãos públicos mantém sob tensão um serviço essencial para milhares de moradores em Manaus. O prazo estipulado pelo sindicato para regularização salarial é decisivo para evitar novos transtornos no sistema urbano de transportes coletivos na capital amazonense.
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