Uma onça-pintada macho,que pode ter atacado e devorado o caseiro Jorge Ávalos,de 60 anos,foi capturada pela Polícia Militar ambiental (PMA) na madrugada desta quinta-feira (24),em Mato Grosso do Sul. O animal pesa 94 quilos e foi levado ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), em Campo Grande, onde permanece isolado por questões de segurança. As investigações continuam para confirmar se essa onça é realmente a responsável pelo ataque.
Captura da onça-pintada
A operação para capturar o felino contou com o apoio de pesquisadores e surpreendeu a equipe da PMA por se tratar de um macho, contrariando a expectativa inicial que indicava uma fêmea como suspeita. O professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Geanderson Araújo, acompanhou toda a ação e destacou que o animal aparenta estar debilitado. Segundo ele, “ela está magra, muito magra”, ressaltando a necessidade de avaliar os próximos passos para o manejo do felino.
Contexto do ataque
Jorge Ávalos trabalhava há 20 anos no pesqueiro Touro Morto, local onde ocorreu o ataque fatal. De acordo com seu irmão reginaldo, Jorge costumava enviar fotos e vídeos das onças que circulavam pela região antes da tragédia. Em um dos registros feitos poucos dias antes do desaparecimento dele, Jorge chegou até mesmo a brincar com seu cunhado ao encontrar pegadas no solo – supostamente marcas deixadas por felinos disputando território.
Desaparecimento e buscas
O sumiço do caseiro foi percebido na segunda-feira (22), quando um pescador foi até o pesqueiro para comprar mel e não encontrou Jorge no local. Durante as buscas realizadas pela PMA foram encontradas marcas de sangue e pedaços que seriam restos humanos no deck da propriedade - indícios fortes apontando para um possível ataque por animal silvestre. A partir daí teve início uma operação intensa que resultou na captura da onça-pintada.
Situação atual do animal capturado
Após ser recolhido ao Cras em Campo Grande, o felino está sob cuidados especiais devido à sua condição física debilitada observada pelos especialistas presentes durante a captura. O isolamento visa garantir tanto a segurança dos profissionais quanto evitar estresse excessivo ao animal enquanto são realizados exames mais detalhados sobre sua saúde.
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