O tráfego de veículos na nova ponte sobre o Rio Curuçá, localizada na BR-319, foi liberado nesta segunda-feira (29). A estrutura, que desabou em setembro de 2022 causando a morte de cinco pessoas e deixando mais de dez feridos, recebeu um investimento de R$ 28,4 milhões para sua reconstrução. Com 150 metros de extensão, a ponte deve melhorar significativamente a mobilidade dos motoristas nos dois sentidos da rodovia – única ligação terrestre do Amazonas com rondônia e o restante do país.
Liberação da Ponte sobre o Rio Curuçá
A liberação da nova ponte ocorreu por volta das 10h sem cerimônia oficial ou presença de autoridades. A inauguração está prevista para outubro e contará com a participação do presidente Lula e do ministro dos Transportes,Renan Filho. No sábado (27), o senador Eduardo Braga (MDB-AM) visitou o local acompanhado por uma comitiva de prefeitos. Durante a visita, ele ressaltou que a conclusão da obra representa avanços importantes em termos de economia, qualidade de vida, mobilidade urbana e segurança para os moradores do Amazonas.
desafios enfrentados na reconstrução
A construção da nova ponte enfrentou diversos desafios técnicos devido à oscilação no nível das águas do rio. Para garantir o fluxo contínuo dos veículos durante as obras foi necessário criar um acesso lateral utilizando aterro e balsa. Segundo Eduardo Braga: “vencemos os desafios logísticos e de engenharia; agora a ponte está pronta.”
Estrutura da Nova Ponte
A ponte possui 150 metros com duas faixas para tráfego veicular além de acostamento e passarela sinalizada lateralmente para pedestres. Essa configuração visa garantir maior segurança tanto para motoristas quanto para pedestres que utilizam essa importante via.
Situação Atual da Ponte sobre o Rio Autaz Mirim
Além disso, outra estrutura importante na BR-319 também passa por reconstrução: trata-se da ponte sobre o Rio autaz Mirim que desabou dez dias após o acidente no Rio Curuçá. Localizada no quilômetro 25 dessa rodovia federal, sua conclusão está prevista pelo Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit) somente no início de 2026.
Atrasos nas obras
As intervenções sofreram atrasos principalmente pela necessidade urgente aquisição novos equipamentos já disponíveis no local; entretanto houve demora na entrega daqueles importados internacionalmente conforme informou Eduardo Braga.
A recuperação dessas pontes é basic para garantir uma melhor logística regional além promover mais segurança aos usuários dessa rota estratégica entre Amazonas e outras regiões brasileiras.
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