Nos últimos dias,apesar das chuvas registradas em várias regiões do amazonas,os níveis dos rios permanecem críticos,com diversas bacias enfrentando situação de emergência devido à estiagem prolongada. O estado vive um momento delicado em relação aos recursos hídricos, o que levou o governo a tomar medidas emergenciais para minimizar os impactos dessa crise.
Situação atual dos rios no Amazonas
De acordo com o Comitê de Enfrentamento à Estiagem e eventos Climáticos e Ambientais,as bacias dos rios Negro,Solimões,Madeira e Purus apresentam níveis historicamente baixos. As cotas mínimas observadas não eram registradas há mais de cem anos, evidenciando a gravidade da estiagem que afeta a região.
Níveis específicos e registros recentes
Em novembro, na capital Manaus, o rio Negro atingiu uma das menores cotas das últimas décadas, marcando 12,68 metros. Já o rio Madeira em porto velho chegou a 1,62 metro – valor próximo ao seu recorde negativo histórico. embora algumas áreas do médio Solimões apresentem sinais iniciais de recuperação nos níveis fluviais, os rios Negro e Madeira continuam abaixo da média esperada para esta época do ano.
Medidas governamentais diante da crise hídrica
Diante desse cenário preocupante para as populações ribeirinhas e urbanas do Amazonas, o governador Wilson Lima decretou situação de emergência em todos os 62 municípios do estado. Essa ação visa agilizar recursos e ações para enfrentar os efeitos da seca prolongada.
Monitoramento contínuo pela Defesa Civil
A Defesa Civil do Amazonas mantém vigilância constante sobre as condições hidrometeorológicas na região. Apesar das chuvas recentes terem causado alagamentos pontuais na zona Leste de Manaus – com precipitações chegando até 50 milímetros – esses volumes não foram suficientes para elevar significativamente os níveis dos principais rios.
No interior do estado também foram registrados volumes pluviométricos superiores a 80 milímetros em municípios como Tabatinga e São Gabriel da Cachoeira; contudo esses índices ainda não alteraram substancialmente a crise hídrica vigente.
Previsão climática e perspectivas futuras
Especialistas indicam que a normalização gradual dos níveis fluviais dependerá diretamente das condições climáticas nos próximos meses. A expectativa é que haja uma recuperação lenta conforme aumentem as chuvas regulares na região amazônica.
Enquanto isso, moradores seguem enfrentando dificuldades relacionadas à escassez hídrica prolongada que impacta desde abastecimento doméstico até atividades econômicas locais.
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