Jessica Santos foi presa em Manaus sob suspeita de repassar informações sobre os passos da vítima aos executores do homicídio ocorrido em 1º de outubro. A namorada de Júlio César Santos das Chagas, de 34 anos, teria mantido contato com os autores do crime e fornecido detalhes sobre a movimentação dele desde sua chegada por barco ao município de Manaquiri, cerca de 60 km da capital amazonense. A prisão foi realizada pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) e confirmada pelo delegado Ricardo Cunha,que ressaltou o empenho da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) nas investigações.
prisão e envolvimento de Jessica Santos
A detenção ocorreu na quinta-feira (23), quando Jessica foi apontada como responsável por fornecer informações cruciais para a execução do homicídio. Conforme apurado pela polícia, ela comunicava-se diretamente com os suspeitos e detalhava a rotina da vítima no dia do crime, incluindo o horário aproximado da chegada dele ao local dos fatos.
Detalhes das investigações
As apurações indicam que Jessica acompanhava Júlio César desde sua chegada por volta das 16h no dia 1º de outubro. Essa colaboração facilitou o planejamento dos autores para realizar o ataque com precisão.
Operação Thrasos: prisões e apreensões
A Polícia Civil deflagrou a Operação Thrasos em 15 de outubro para identificar veículos usados na ação criminosa. Dois homens foram presos: Eduardo Fernandes Torres, 25 anos, capturado no bairro Compensa; e Matheus Marreiros de Lima, 28 anos, detido no bairro Raiz. Um terceiro suspeito segue foragido: Ronaldo Davi Nascimento Mendes.
Dinâmica do crime
O homicídio aconteceu em frente a um shopping localizado na zona oeste de Manaus. Júlio César foi atingido por disparos enquanto se preparava para deixar o local acompanhado pela ex-companheira, atual esposa e duas filhas menores. Apesar da tentativa desesperada dele fugir correndo após ser alvejado, não resistiu aos ferimentos e faleceu ao dar entrada no SPA Joventina Dias.
Características do crime
as imagens captadas pelas câmeras mostram que o atirador aguardou pacientemente pelo momento ideal para atacar. Ele contou com apoio logístico durante a fuga: um cúmplice pilotava uma motocicleta Honda FAN azul enquanto outro veículo Chevrolet Ônix prata dava suporte à retirada rápida dos envolvidos.
Contexto criminal e motivação
Segundo as autoridades policiais responsáveis pelo caso, trata-se de um homicídio premeditado relacionado ao passado criminoso da vítima envolvendo uma facção atuante em Manaquiri. Júlio César havia sido expulso desse grupo criminoso anteriormente e estava “jurado de morte”, conforme revelado nas investigações.
Medidas legais adotadas
foram expedidos mandados temporários contra três suspeitos ligados diretamente à execução planejada deste assassinato qualificado – caracterizado pelo motivo fútil aliado à emboscada que dificultou qualquer reação ou defesa por parte da vítima.
Apoio comunitário solicitado pela polícia
A PC-AM reforça pedido à população para colaborar com informações sobre o paradeiro do fugitivo Ronaldo Davi Nascimento Mendes através dos canais anônimos:
- Disque-denúncia DEHS: (92) 98118-9535
- Polícia Civil: 197 ou (92) 3667-7575
- Secretaria Estadual segurança Pública – SSP-AM: 181
Garantia total sigilo absoluto é assegurada aos denunciantes que contribuírem com dados relevantes às investigações.
Este caso evidencia mais uma ação firme das forças policiais contra crimes violentos na região metropolitana amazonense envolvendo facções criminosas locais. A participação direta identificada entre pessoas próximas à vítima demonstra complexidade nos vínculos sociais relacionados às ocorrências criminais atuais.
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