Na noite de segunda-feira (27), a Polícia Militar resgatou Cleonice, uma mulher de 30 anos, que estava sendo mantida em cárcere privado e submetida a torturas por criminosos ligados ao “tribunal do Crime” do Comando Vermelho (CV). O caso ocorreu em uma residência na rua Armieiro, bairro Santa Etelvina, Zona Norte de Manaus. A vítima conseguiu fugir mesmo com os braços amarrados e buscou ajuda ao se aproximar de uma viatura policial. Segundo relatos, ela foi acusada injustamente de roubar roupas da esposa de um traficante.
Resgate e fuga da vítima
Cleonice estava presa em condições precárias dentro da casa usada como cativeiro. Apesar das amarras nos braços, ela conseguiu escapar correndo até encontrar uma viatura da Polícia Militar que passava pela região. Os policiais foram acionados imediatamente para atender à ocorrência e realizaram o resgate.
Condições do cativeiro
No local onde Cleonice era mantida refém, os agentes encontraram diversos objetos usados nas agressões contra a vítima. Entre eles estavam facas e um bastão utilizado para tortura física. Além disso, foram apreendidas drogas ilícitas e uma balança de precisão.
Prisão dos suspeitos
Durante a ação policial na residência situada no bairro Santa Etelvina, dois homens foram detidos sob suspeita de envolvimento no crime. Um deles já possuía antecedentes criminais relacionados ao tráfico de drogas conforme informou a polícia Militar.
Procedimentos após o flagrante
Após o resgate, Cleonice foi encaminhada para atendimento médico em unidade hospitalar local onde permanece sob proteção policial devido às ameaças sofridas durante o cárcere privado. Os dois suspeitos foram levados ao 6º distrito integrado de Polícia (DIP) para as providências legais cabíveis enquanto a investigação segue sob responsabilidade da Polícia Civil.
Motivo das agressões segundo relato da vítima
De acordo com depoimento prestado à polícia pela própria Cleonice, as agressões físicas e ameaças ocorreram porque os criminosos acreditavam que ela havia furtado roupas pertencentes à esposa do traficante ligado ao Comando Vermelho responsável pelo “Tribunal do Crime”. Essa acusação motivou as torturas sofridas durante o período em que esteve presa ilegalmente.
Este caso reforça a atuação das forças policiais no combate às práticas violentas associadas aos grupos criminosos organizados na capital amazonense. A rápida resposta possibilitou não apenas salvar uma vida como também recolher provas importantes para desarticular ações ilegais naquela comunidade.
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