Nesta quarta-feira (18), o Ministério Público denunciou 20 integrantes da torcida organizada Mancha Alvi Verde, do Palmeiras, por envolvimento no ataque a dois ônibus que transportavam torcedores do Cruzeiro. O episódio ocorreu em 27 de novembro na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, Grande São Paulo, e resultou na morte de um membro da torcida Máfia Azul, do Cruzeiro. Até o momento, 15 suspeitos já foram presos pela polícia.Denúncia e Prisões Relacionadas à emboscada
O Ministério Público apresentou a denúncia contra os torcedores palmeirenses sob a acusação de assumirem “o risco de resultado homicida”, motivados por razões torpes e utilizando meios cruéis que colocaram em perigo outras pessoas. A promotoria solicitou a prisão preventiva dos denunciados para evitar que eles planejem novos ataques contra torcedores rivais, ressaltando o risco à segurança pública caso permaneçam soltos.Detalhes do ataque e Consequências
A emboscada aconteceu quando os torcedores do Cruzeiro retornavam para Belo Horizonte após uma partida contra o Athletico Paranaense em Curitiba. Durante o ataque, um dos ônibus foi incendiado enquanto o outro sofreu depredações. Além da morte confirmada de José Vitor Miranda dos Santos – causada por traumatismo cranioencefálico devido a golpes com instrumento contundente – vários outros feridos foram registrados no local.
Segundo informações policiais, objetos como barras de ferro, pedaços de madeira e fogos de artifício foram apreendidos durante as investigações no local da emboscada.
Medidas Legais e Segurança Pública
O Ministério Público enfatizou que os denunciados utilizaram recursos que dificultaram a defesa das vítimas durante o ataque violento. Por isso, além das denúncias criminais relacionadas ao homicídio doloso qualificado pelo motivo torpe e meio cruel, foi requerida a prisão preventiva para garantir que não haja reincidência ou planejamento de novos crimes envolvendo confrontos entre torcidas organizadas.
Até agora são 15 as pessoas presas suspeitas diretamente ligadas ao crime investigado pela Polícia Civil.
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