Um motorista de aplicativo, de 24 anos, foi preso na manhã desta quarta-feira (3) em Manaus, suspeito de estuprar a enteada de oito anos. A prisão aconteceu na comunidade Fazendinha, bairro Cidade Nova, Zona Norte, menos de 24 horas após a denúncia ser registrada. A Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) conduziu a ação.
Investigação e denúncia
As investigações tiveram início na terça-feira (2), após o Conselho Tutelar comunicar o caso à Polícia Civil. conforme relatado pela delegada Mayara Magna, a escola da vítima identificou sinais que indicavam abuso sexual na criança. Durante uma atividade escolar, a menina expressou por meio de um desenho os abusos sofridos e confidenciou os fatos para sua professora.
Depoimento da vítima
A criança foi submetida a um depoimento especial onde revelou que os abusos vinham ocorrendo há aproximadamente quatro meses. Ela contou que passou a morar com sua mãe e o padrasto junto com sua irmã mais velha,de 13 anos.Segundo seu relato, o homem aproveitava momentos em que ficava sozinho com ela para cometer as agressões e ameaçava para impedir que contasse sobre os fatos.
Medidas legais adotadas
Após as denúncias e coleta do depoimento da vítima, foi realizado exame médico pericial para comprovar o abuso sexual. A criança foi encaminhada ao Serviço de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual (savvis) para receber suporte adequado.
Prisão preventiva
A autoridade policial solicitou à Justiça mandado de prisão preventiva contra o suspeito. O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), por meio da Central de Plantão Criminal, decretou a ordem ainda na terça-feira (2), sendo cumprida no dia seguinte pela Depca.
O homem responderá pelo crime previsto no artigo referente ao estupro vulnerável e aguarda audiência de custódia ficando sob custódia judicial.
Investigação sobre possível omissão materna
Além do acusado principal, está sendo apurada também uma possível omissão por parte da mãe das crianças. A menina afirmou ter relatado os abusos à mãe; caso seja confirmada negligência ou conivência neste contexto ela poderá ser indiciada pelas autoridades competentes.
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