domingo, dezembro 7, 2025
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Notícias do Amazonas – Moraes bloqueia X e relembra suspensão do Telegram em 2022

O ministro do Supremo Tribunal ⁢Federal (STF) alexandre de Moraes ⁣determinou⁣ o brasil/” title=”Notícias do Amazonas – Anatel orienta operadoras a desbloquear o X no …”>bloqueio da plataforma X‌ (antigo Twitter) no Brasil,em uma medida que‌ reforça a atuação da Justiça brasileira contra redes sociais controladas por bilionários do setor tecnológico.A decisão, tomada em agosto de 2023, ocorre após o descumprimento de ordens judiciais relacionadas à⁤ exclusão de ​perfis e conteúdos considerados ilegais. Este não é o primeiro caso envolvendo plataformas digitais e a Justiça nacional: em 2022, Moraes já havia suspendido temporariamente o serviço do telegram no país por‌ motivos semelhantes.

Bloqueio ao X e contexto judicial

A determinação para⁣ bloquear o X veio após⁣ a rede social‍ não cumprir ​uma ordem judicial que exigia a remoção de sete perfis ⁤ligados a apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo o senador Marcos do Val (Podemos-ES). O descumprimento acarretou⁢ multa diária de‍ R$ 20 ⁣mil. Diferentemente da postura adotada pelo Telegram em 2022 – quando seu CEO Pavel Durov pediu ⁣desculpas ⁢publicamente e iniciou cumprimento das ordens – Elon Musk optou por fechar o escritório da empresa no Brasil e retirar seu representante legal,alegando “exigências de​ censura”.

Além disso, Moraes solicitou à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que coordene as ‍ações para efetivar o bloqueio da plataforma junto às operadoras telefônicas e ‍servidores brasileiros. O prazo estipulado para cumprimento é de até‌ cinco dias úteis. ⁤Para coibir tentativas de acesso via VPNs – ferramentas que permitem conexão pela internet simulando⁢ localização ⁤fora do país – foi fixada multa diária de R$ 50 mil para pessoas físicas ou jurídicas que facilitarem esse tipo de burla.

Telegram sob pressão internacional

Enquanto isso, ⁢Pavel Durov voltou às manchetes internacionais ao ser preso na França sob acusação das autoridades locais por não impedir usos criminosos na plataforma Telegram. A empresa também se recusa a participar dos programas internacionais voltados à detecção e remoção automática de material relacionado ao abuso infantil online.

No Brasil, tanto Telegram quanto⁢ X possuem mais de 20 milhões usuários cada um. ⁢Em ambos os casos houve exigência judicial para indicação formal dos representantes legais no país e retirada imediata dos conteúdos ilegais vinculados aos processos judiciais.

Repercussões comerciais e políticas

Para Mike Butcher, editor do site TechCrunch especializado em ⁣tecnologia,‌ as medidas contra Musk podem agravar ainda mais a percepção negativa ⁣das empresas sobre sua gestão na rede social X.Segundo ele:

“As grandes companhias estão se​ afastando progressivamente da plataforma devido ao aumento das vozes extremistas ‌nos diversos espectros políticos desde que Elon Musk​ assumiu controle da empresa e eliminou vários mecanismos‍ importantes contra discursos radicais.”

Butcher destaca ainda ​que cerca de 90% das receitas do X vêm dos anunciantes; contudo nos primeiros seis meses​ deste ‍ano houve⁤ queda⁣ estimada em 25% dessas ⁢receitas, atribuída principalmente à forma controversa como Musk conduz os negócios.

Essa situação pode favorecer uma migração significativa dos usuários brasileiros para outras plataformas concorrentes como ⁢Threads – serviço similar lançado pelo Instagram sob controle⁣ da Meta -, ‌cuja moderação é considerada ⁤mais rigorosa:

“A Meta investe‌ muito mais recursos no relacionamento com governos nacionais e na moderação eficiente comparado com Elon Musk”, afirma Butcher.

Investigação criminal contra Elon Musk

Paralelamente às disputas judiciais sobre conteúdo nas ⁢redes sociais, ⁣Elon Musk enfrenta investigações no STF relacionadas a acusações⁣ graves como obstrução à Justiça, organização criminosa e incitação ao crime digitalmente organizado dentro ⁣do chamado inquérito das milícias digitais.

Starlink também envolvida

Outro ponto⁤ polêmico envolve a Starlink – empresa pertencente ao grupo liderado por musk responsável pela oferta ‍internet via satélite – cujas contas foram bloqueadas conforme determinação⁢ judicial assinada por Moraes. A​ companhia afirmou tratar-se “de uma ordem infundada” emitida sem garantir direito constitucional ao devido processo legal ‌brasileiro.

Musk ⁢reagiu classificando essa medida como “ilegal” ‌além disso chamou Alexandre Moraes “criminoso declarado disfarçado como juiz”.

Conclusão

O‍ embate ‍entre STF e plataformas digitais comandadas por bilionários globais evidencia desafios crescentes relacionados⁤ à regulação​ tecnológica no Brasil diante dos interesses econômicos globais versus soberania nacional jurídica. Enquanto isso impacta diretamente milhões usuários brasileiros conectados diariamente⁢ nessas redes sociais.

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