O Ministério da Saúde investiga uma morte suspeita por febre do Oropouche no Paraná, embora o óbito tenha sido registrado no estado, há a hipótese de que a infecção tenha ocorrido em Santa Catarina. A doença, transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, tem apresentado expansão para além da região amazônica desde 2023. O Amazonas lidera o amazonas-e-manutencao-dos-confirmados/” title=”Mpox: Crescimento de Casos Suspeitos no … e Manutenção dos Confirmados”>número de casos no país e intensifica ações de prevenção.
Expansão da febre do Oropouche pelo Brasil
Desde julho deste ano, o Ministério da Saúde confirmou duas mortes pela febre do Oropouche na Bahia – as primeiras registradas mundialmente relacionadas à doença. As vítimas eram mulheres jovens, sem comorbidades e apresentaram sintomas semelhantes aos de dengue grave. Segundo Rivaldo Venâncio, secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em saúde, essa situação evidencia a circulação crescente do vírus fora das áreas tradicionais na amazônia.
Diagnóstico laboratorial ampliado
Em 2023 foram distribuídos insumos para diagnóstico laboratorial em larga escala aos estados brasileiros e seus laboratórios centrais de saúde pública. Essa ampliação permitiu identificar um aumento preocupante nos casos e contribuiu para um melhor monitoramento epidemiológico.
Transmissão e medidas preventivas recomendadas
A febre do Oropouche é uma arbovirose transmitida principalmente pelo Culicoides paraensis, que se reproduz em ambientes com acúmulo de material orgânico. por isso, a principal recomendação das autoridades é manter quintais limpos e evitar folhas ou lixo orgânico acumulados que favoreçam a proliferação do mosquito.
Estados com maior incidência
O Amazonas lidera o ranking nacional com 3.230 casos confirmados até o momento. Em seguida aparecem Rondônia (1.710), bahia (886), Espírito Santo (444) e Roraima (261). Estados como Paraíba e Mato Grosso do Sul registram apenas um caso cada um; já Rio Grande do Sul,Rio Grande do Norte,Paraná,Goiás e Distrito Federal ainda não contabilizam ocorrências oficiais.
Investigação sobre morte suspeita no Paraná
Apesar da notificação oficial ter ocorrido no Paraná, as autoridades trabalham com a possibilidade de que a infecção tenha acontecido em Santa Catarina – estado vizinho ao sul brasileiro onde há registros recentes relacionados à doença. A investigação segue aberta enquanto são coletados dados clínicos e epidemiológicos para confirmar essa hipótese.
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