Benício Xavier de Freitas,uma criança de 6 anos,faleceu após receber uma dose incorreta de adrenalina intravenosa em um hospital particular de Manaus no último sábado à noite.O menino foi internado com sintomas respiratórios e suspeita de laringite, mas a administração do medicamento em quantidade inadequada desencadeou uma série de complicações graves que culminaram em sua morte nas primeiras horas do domingo. A família denuncia erro médico e busca justiça pelo ocorrido.
Caso envolve dose errada de adrenalina e agravamento do quadro clínico
benício deu entrada no hospital apresentando tosse seca e suspeita inicial de laringite. Conforme prescrição médica, ele deveria receber lavagem nasal, soro fisiológico, xarope e três doses intravenosas de adrenalina com intervalo de 30 minutos entre cada aplicação. No entanto, os pais afirmam que a dose administrada – 3 ml por aplicação – era incompatível com o amazonas-parte-do-teto-de-uti-cai-e-atinge-bebe-em-aracaju/” title=”Notícias do … – Parte do teto de … cai e atinge bebê em Aracaju”>estado da criança.
Reação imediata após primeira dose
Logo após a primeira injeção da adrenalina, Benício apresentou sinais preocupantes: palidez intensa, pés amarelados e vermelhidão no nariz e nos olhos. Ele relatou à mãe sentir o coração “queimando”. Diante dessa piora súbita, foi encaminhado para a sala vermelha do hospital antes da transferência para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ainda na noite daquele sábado.
Sequência das paradas cardíacas durante internação na UTI
Na UTI, por volta das 23h00min do sábado para domingo, benício foi intubado devido ao agravamento respiratório. Foi nesse momento que começaram as paradas cardíacas consecutivas relatadas pelo pai:
- Primeira à terceira parada: ocorreram durante ou logo após o procedimento da intubação; apesar dos esforços da equipe médica para reanimar o menino terem sido bem-sucedidos inicialmente, ele permaneceu instável.
- Quarta parada: segundo o pai, ele orou segurando o pé do filho enquanto Benício voltou à vida.
- quinta parada: houve nova recuperação temporária; contudo já demonstrava grande debilidade.
- Sexta parada: considerada a mais longa; Benício começou a cuspir sangue enquanto recebia massagem cardíaca contínua. O pai acreditava que não resistiria desta vez.
Pouco depois desse último episódio crítico às 2h55min do domingo pela madrugada as manobras não tiveram sucesso finalizando com seu falecimento.
Investigação policial e posicionamento hospitalar
A família registrou boletim de ocorrência denunciando erro médico no atendimento prestado ao garoto. Segundo os pais, uma médica admitiu falhas relacionadas à dosagem aplicada – descrita como “uma dose para quem está infartando”, inadequada para um paciente pediátrico com quadro respiratório leve.
A Polícia Civil do Amazonas iniciou investigação sobre as circunstâncias envolvendo essa fatalidade. Paralelamente,o Hospital Santa Júlia comunicou que realizará análise técnica detalhada por meio da Comissão Interna responsável pela avaliação dos óbitos e segurança dos pacientes visando esclarecer todos os fatos relacionados ao caso.
Este trágico episódio reforça a importância da atenção rigorosa na administração correta dos medicamentos especialmente em crianças pequenas onde erros podem ser fatais.
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