A Prefeitura de Manaus realizou no domingo (14) o sétimo transbordo do ano, retirando 356.150 quilos de resíduos acumulados na orla do rio Negro, em comunidades ribeirinhas e indígenas da zona rural, além dos igarapés da capital. A ação integra um trabalho contínuo das equipes fluviais da Semulsp que visa a limpeza dos cursos d’água ao longo dos últimos 30 dias.
Operação de transbordo e volume de resíduos removidos
Com essa última operação, o total de lixo retirado diretamente dos rios e igarapés da cidade em 2024 já ultrapassa 2.426 toneladas. Somente em julho foram recolhidas cerca de 391 toneladas. Além disso, as ecobarreiras instaladas em pontos estratégicos impediram que aproximadamente 2,5 mil toneladas de resíduos chegassem ao leito do rio Negro, demonstrando a eficiência dessa tecnologia no combate à poluição hídrica.
Etapas do processo
O transbordo representa a fase final desse trabalho realizado pelas equipes fluviais da Semulsp. Durante o mês, os resíduos coletados são concentrados em balsas para posterior encaminhamento ao aterro sanitário com destinação ambientalmente adequada.
Compromisso ambiental e diretrizes municipais
O secretário da Semulsp,Sabá Reis,ressaltou que a limpeza constante dos rios e igarapés está alinhada à política ambiental municipal estabelecida pelo prefeito David Almeida.
“A determinação é clara: cuidar diariamente dos nossos rios com planejamento e resultados concretos. Essa operação reforça o compromisso da Prefeitura com o meio ambiente e a saúde pública”, afirmou Sabá Reis.
Trabalho permanente das equipes
Marlon Chagas, coordenador do serviço de limpeza fluvial na Semulsp, explicou que as ações ocorrem todos os dias - inclusive feriados – para evitar que os resíduos atinjam o rio Negro.
“Nossa equipe atua diariamente nesta área porque não conseguimos controlar totalmente a entrada desses materiais nas águas devido às fortes chuvas que arrastam lixo para os igarapés. Antes desse lixo chegar ao rio Negro temos uma rede de contenção; cercamos esse material com botes para depois transportá-lo até as balsas”, detalhou Marlon Chagas.
Ampliação para comunidades rurais e indígenas
A operação foi estendida também às comunidades rurais e aldeias indígenas localizadas na região do rio Cuieiras e outras áreas afastadas onde não é permitido enterrar ou incinerar resíduos por questões ambientais e sanitárias.
“Durante todo o mês removemos lixo dessas localidades ribeirinhas porque eles não podem fazer queimadas nem enterramento desses materiais; por isso recolhemos tudo para dar destino correto”, destacou Marlon Chagas.
Importância da conscientização popular
A Prefeitura reforça ainda que a participação ativa da população é essential para garantir sucesso nas ações ambientais voltadas à limpeza urbana e preservação hídrica.
“Fazemos um apelo aos moradores: cuidem corretamente do seu lixo armazenando-o adequadamente no horário certo para coleta; evitem descartar eletrodomésticos ou entulho nas ruas ou beira dos igarapés pois isso prejudica nosso meio ambiente”, concluiu Sabá Reis.
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