Dados inéditos da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), divulgados em julho, revelam que 52% dos homens entrevistados já enfrentaram dificuldades durante o ato sexual. A pesquisa,realizada com 1.500 homens acima de 40 anos de todas as regiões do país, também apontou que 63% estão satisfeitos com o tamanho do próprio pênis e 26% se consideram parcialmente satisfeitos. O levantamento integra uma campanha voltada à saúde masculina promovida pela SBU.
Pesquisa sobre saúde sexual masculina
A iniciativa foi viabilizada pelo Laboratório Adium e conduzida pelo Instituto de Pesquisa IDEIA por meio de aplicativo mobile. Segundo Giuseppe Figliuolo, presidente da seccional da SBU no Amazonas e cirurgião uro-oncologista, envolver os homens em estudos científicos é fundamental para alertar a população e gerar dados que auxiliem futuras ações médicas.
Perfil dos participantes
A maioria dos entrevistados é casada e tem mais de 40 anos, faixa etária na qual a frequência às consultas urológicas deve ser intensificada para prevenção e diagnóstico precoce.
Principais problemas urológicos masculinos
Figliuolo destaca diversas condições comuns entre os homens: disfunção erétil, ejaculação precoce, cálculos urinários, infecções urinárias, priapismo (ereção involuntária prolongada), prostatites (inflamação da próstata), estenose uretral (estreitamento dificultando a urina), hiperplasia prostática benigna, bexiga hiperativa, câncer de próstata e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
Importância do acompanhamento médico regular
O especialista ressalta que muitos homens negligenciam sinais importantes por não frequentarem consultórios médicos regularmente. Enquanto as mulheres costumam visitar ginecologistas periodicamente para prevenção, os homens tendem a buscar ajuda apenas quando sentem dor ou desconforto – atitude considerada inadequada.
Campanha educativa da SBU no Amazonas
A campanha lançada este mês enfatiza cuidados desde a infância até a terceira idade com foco nas doenças urológicas. Figliuolo recomenda visitas ao urologista desde cedo na vida masculina; após os 35 anos essas consultas devem aumentar em frequência e tornar-se anuais depois dos 40 anos para rastreamento eficaz das principais doenças prostáticas.
Papel do urologista como clínico geral masculino
O presidente da seccional reforça que o urologista atua como um clínico geral específico para o homem: além do tratamento direto das enfermidades masculinas exclusivas ele pode encaminhar pacientes para equipes multidisciplinares quando necessário.
Conclusão
Os dados apresentados pela Sociedade Brasileira de Urologia evidenciam desafios importantes relacionados à saúde sexual masculina no Brasil. A conscientização sobre esses temas aliada à busca regular por atendimento médico são passos essenciais para melhorar qualidade de vida dos homens em todas as fases da vida.
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