A Justiça do Amazonas condenou Ademar Farias Cardoso Neto, de 29 anos, e Cleusimar Cardoso Rodrigues, de 53 anos, irmão e mãe da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, a mais de 10 anos de prisão em regime fechado pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. A decisão foi proferida pelo juiz Celso de Paula,titular da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas. Além deles, outras pessoas envolvidas no caso também receberam condenações, enquanto alguns foram absolvidos.
Condenações no caso envolvendo a família de Djidja Cardoso
O juiz Celso de Paula condenou, além de Ademar e Cleusimar, a ex-gerente do salão Belle Femme, Verônica Seixas, o personal trainer Hatus Silveira, José Máximo de Oliveira e Sávio Soares Pereira, ambos ligados à clínica veterinária MaxVet, e o ex-namorado de Djidja, Bruno Roberto Lima. Todos receberam penas superiores a 10 anos de reclusão,em regime fechado,pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico de drogas.
Detalhes das penas aplicadas
- Cleusimar Cardoso Rodrigues (mãe de Djidja): 10 anos, 11 meses e 8 dias de reclusão, condenada por tráfico e associação para o tráfico.
- Ademar Farias Cardoso neto (irmão de Djidja): 10 anos, 11 meses e 8 dias de reclusão, condenado pelos mesmos crimes.
- José Máximo Silva de Oliveira (dono da clínica veterinária que fornecia cetamina): mesma pena aplicada.
- Sávio Soares Pereira (sócio na clínica veterinária): também recebeu a mesma condenação.
- hatus Moraes Silveira (coach que se passava por personal trainer da família): condenado a mais de 10 anos.
- Verônica da Costa Seixas (gerente da rede de salões da família): mesma pena aplicada.
- Bruno Roberto da Silva Lima (ex-namorado): condenado a mais de 10 anos.
Absolvições no processo
No decorrer do processo, foram absolvidos a maquiadora Claudiele da Silva, o maquiador Marlisson Vasconcelos Dantas e o funcionário da clínica veterinária Emicley araújo. Esses três não tiveram envolvimento comprovado nos crimes imputados aos demais réus.
Decisão judicial e situação dos réus
O juiz destacou que a versão apresentada pelos réus em juízo, que buscava afastar a responsabilidade penal pelo tráfico das substâncias entorpecentes, diverge completamente das provas testemunhais coletadas. Segundo ele, essa defesa é um ato isolado sem qualquer fundamento ou respaldo probatório.
Verônica Seixas e Bruno Roberto estão em liberdade provisória e poderão recorrer da sentença em liberdade. Os demais condenados deverão cumprir pena em regime fechado.
Conclusão
A Justiça do Amazonas aplicou penas rigorosas aos envolvidos no caso relacionado à morte trágica da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso. A decisão reforça o combate ao tráfico de drogas na região e demonstra o empenho do Judiciário local em responsabilizar os envolvidos.
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