A mãe do paulista Luckas Kim, de 31 anos, acionou as autoridades brasileiras para tentar resgatar o filho que está preso em uma rede de tráfico humano em Mianmar, no leste asiático. Segundo relatos,Luckas foi enganado com falsas promessas de emprego e atualmente sofre exploração e tortura enquanto é forçado a cometer crimes contra sua vontade. A família busca apoio financeiro e jurídico para viabilizar o retorno do jovem ao brasil.
Denúncia de trabalho forçado em rede de tráfico humano
Cleide Viana, mãe de Luckas Kim, revelou que o filho está sendo vítima de uma rede criminosa que atua no tráfico humano. Ela afirma que ele foi atraído por ofertas falsas e agora enfrenta condições degradantes. de acordo com Cleide, Luckas relatou estar “sendo explorado, torturado e obrigado a realizar atividades ilícitas contra sua própria vontade”.
Pedido de resgate financeiro
Em contato telefônico no dia 8 de dezembro, Luckas informou à mãe que seus “chefes” exigiram um valor equivalente a 20 mil dólares (aproximadamente R$ 122 mil) para liberá-lo da situação. para isso, Cleide criou uma vaquinha online destinada a arrecadar fundos não apenas para esse pagamento, mas também para cobrir despesas com passagens aéreas, suporte jurídico especializado e traduções necessárias durante as negociações com intermediários.
Ações das autoridades brasileiras
A família acionou o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), que acompanha o caso atentamente. Em nota oficial,o órgão informou estar em contato constante com as autoridades locais competentes em Mianmar – país responsável pela operação policial – além dos familiares do brasileiro.
Intervenção diplomática
Nas últimas semanas foram realizadas diversas gestões junto ao governo birmanês visando facilitar o resgate do paulista. O Itamaraty destacou ainda que a Embaixada do Brasil na região mantém comunicação direta com os parentes de Luckas e oferece assistência consular durante todo esse processo delicado.
Contexto internacional sobre combate ao tráfico humano
Paralelamente ao caso individual envolvendo Luckas Kim, operações internacionais têm intensificado esforços contra redes criminosas desse tipo. Recentemente houve prisões significativas promovidas pela Interpol relacionadas ao tráfico humano – mais precisamente cerca de 2.500 pessoas detidas globalmente – reforçando a importância da cooperação entre países na luta contra essa grave violação dos direitos humanos.
Diante dessa situação complexa envolvendo trabalho forçado dentro da rede criminosa em Mianmar é fundamental acompanhar os desdobramentos oficiais para garantir segurança à vítima brasileira e responsabilização dos envolvidos.
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