sábado, outubro 4, 2025
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Notícias do Amazonas – Justiça rejeita prisão de PM envolvido em morte de estudante

A Justiça de São paulo rejeitou o pedido de prisão preventiva do policial militar Guilherme Augusto Macedo, acusado de matar com um tiro à queima-roupa o estudante de medicina marco Aurélio Cardenas Acosta, em 20 de novembro, dentro de um hotel na Vila mariana. A decisão foi tomada pela juíza Luciana Scorza e divulgada no final da tarde da terça-feira (14). O soldado é réu primário, possui residência fixa e não interferiu nas investigações, segundo a magistrada.

Decisão judicial sobre a prisão preventiva

No despacho que negou a prisão preventiva, a juíza Luciana Scorza destacou que não há indícios suficientes para comprovar periculosidade social do policial ou risco relacionado ao seu estado atual de liberdade. Por isso, entendeu que não se justifica aplicar uma medida tão extrema neste momento processual.

Fundamentação da decisão

Scorza ressaltou ainda que o soldado Macedo tem condições pessoais favoráveis – como ser réu primário e ter endereço fixo – além do fato de não ter tentado atrapalhar as apurações. esses elementos foram determinantes para manter sua liberdade enquanto o processo segue em andamento.

Contexto do caso e investigação

O episódio ocorreu durante patrulhamento na Vila Mariana quando Marco Aurélio Cardenas Acosta teria dado um tapa no retrovisor da viatura dos policiais militares. Em seguida, ele buscou refúgio em um hotel próximo. Na abordagem feita por Macedo dentro desse estabelecimento, o estudante foi baleado fatalmente.

Indiciamento e afastamento dos policiais

Após conclusão do inquérito policial civil sobre o caso, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva do PM Guilherme Augusto Macedo. Ele também foi indiciado por homicídio doloso no Inquérito Policial Militar (IPM) e está afastado das funções policiais desde então. O outro soldado presente na ocorrência, Bruno Carvalho do Prado, também está afastado das atividades.

Detalhes das apurações oficiais

Segundo relatório da polícia civil registrado no inquérito, “o PM assumiu o risco do resultado morte ao usar ilegalmente sua arma para repelir uma suposta ameaça”. Na ocasião dos fatos registrados pelas câmeras internas do hotel – onde todo o episódio foi filmado – ficou comprovado que Acosta estava desarmado e reagiu à tentativa dos policiais militares em prendê-lo.

Reação durante abordagem

O estudante tentou resistir à detenção feita pelos agentes antes de ser atingido pelo disparo fatal efetuado por Macedo. Essa circunstância é central nas investigações para definir as responsabilidades criminais envolvidas no caso.


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