A Justiça Federal do Amazonas determinou,nesta quinta-feira (18),o bloqueio de bens no valor de R$ 292 milhões pertencentes a um pecuarista acusado de desmatar e queimar 5,6 mil hectares de floresta na Amazônia. A medida foi tomada após ação da Advocacia-Geral da União (AGU) e envolve áreas localizadas nos municípios de Boca do Acre e Lábrea, entre os anos de 2013 e 2016.
Bloqueio recorde por danos ambientais na Amazônia
De acordo com o processo judicial, o desmatamento ocorreu em uma área significativa dentro do estado do Amazonas. A AGU destaca que o montante bloqueado é o maior já exigido pelo órgão em casos relacionados a danos ambientais na região amazônica. Essa decisão visa responsabilizar o pecuarista pelos prejuízos causados ao meio ambiente.Medidas para reparação ambiental
Além do amazonas-presidente-de-escola-de-samba-e-detido-em-operacao-da-pf/” title=”Notícias do … – Presidente de escola de samba é detido em operação da PF”>bloqueio dos bens, a Justiça determinou que o acusado deve reparar integralmente a área afetada pelo desmatamento.Isso inclui a implantação obrigatória de sistemas chamados sumidouros,que têm como objetivo reduzir as emissões de carbono geradas pela degradação da floresta. Essas ações são essenciais para minimizar os impactos negativos sobre o clima local e global.
Impactos das infrações ambientais
Segundo dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), as infrações cometidas resultaram na emissão aproximada de 901 mil toneladas de gases responsáveis pelo efeito estufa. Esse volume representa um grave dano ambiental com consequências diretas para a biodiversidade e para as mudanças climáticas.
Restrições financeiras impostas ao acusado
A decisão judicial também impede que o pecuarista tenha acesso a financiamentos em bancos oficiais ou receba benefícios fiscais destinados à compra de tratores e ferramentas agrícolas. essas medidas buscam limitar sua capacidade operacional até que haja cumprimento das determinações legais referentes à reparação ambiental. Ressalta-se ainda que cabe recurso contra essa decisão,cujo nome do réu não foi divulgado pelas autoridades.
Conclusão: importância da fiscalização ambiental no Amazonas
Este caso reforça a atuação rigorosa das instituições federais no combate ao desmatamento ilegal na Amazônia, especialmente no estado do Amazonas. O bloqueio recorde demonstra compromisso com a preservação dos recursos naturais locais diante dos crescentes desafios ambientais enfrentados pela região.
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