Um jovem de 18 anos foi detido na tarde de terça-feira (7), em Japurá, interior do Amazonas, sob suspeita de estupro de vulnerável, armazenamento de pornografia infantil e injúria racial contra uma criança de 9 anos. Segundo as investigações,ele utilizava o jogo para celular free Fire como meio para se aproximar das vítimas,enviando mensagens com conteúdo sexual e ofensas racistas.
Prisão e denúncia
A prisão do suspeito ocorreu após o Conselho Tutelar ser acionado pela mãe da criança vítima. Ao verificar o celular do filho, a mulher encontrou diversas mensagens em texto e áudio contendo conteúdo sexual explícito e insultos raciais direcionados à criança. Inicialmente, ela acreditava que as mensagens vinham de um colega da escola.
O delegado Jandervan Rocha, responsável pela investigação na 59ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) em japurá, explicou que o acusado usava o jogo Free Fire, muito popular entre crianças e adolescentes, para obter contato com os menores. “Ele se aproximava das crianças sob a justificativa de formar equipes dentro do jogo”, detalhou.
Modus operandi do suspeito
As apurações indicam que além da aproximação virtual pelo jogo eletrônico, o jovem também ganhava a confiança das vítimas pessoalmente em locais públicos como campos de futebol. Ele conversava sobre jogos infantis para criar vínculo com crianças e adolescentes antes de praticar os crimes.Em depoimento durante escuta especializada, uma das vítimas relatou que o suspeito mostrou fotos íntimas envolvendo um vizinho menor e confessou ter abusado sexualmente do próprio enteado também com oito anos. Essas informações reforçam a gravidade dos atos investigados.
Medidas judiciais e continuidade das investigações
Após análise dos fatos pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), foi solicitada à Justiça a prisão preventiva do jovem. O pedido foi aceito pelo Judiciário e cumprido pelas autoridades locais no município amazonense.
As investigações seguem abertas para mapear toda a extensão dos crimes cometidos pelo suspeito bem como identificar outras possíveis vítimas envolvidas nos casos denunciados recentemente em Japurá.
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