Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, morreu na madrugada desta quinta-feira (17), em João Pessoa (PB), após permanecer 28 dias em coma na UTI do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena. Ela estava internada desde o dia 20 de setembro, data em que decapitou o próprio filho de seis anos. O corpo da mulher foi liberado no Instituto Médico Legal (IML) e retirado por familiares nesta quinta-feira. O laudo sobre a causa da morte será divulgado em até 10 dias.
Caso chocante mobiliza investigação e repercussão nacional
O crime cometido por Maria Rosália causou grande comoção na Paraíba e ganhou destaque nacional. Segundo a apuração policial, ela ficou ferida pelos disparos efetuados pelos policiais militares que atenderam à ocorrência no dia do assassinato. Ao chegarem ao apartamento dela por volta das 4h10,os agentes encontraram o corpo do menino Miguel Ryan Mendes Alves decapitado no chão da cozinha.
A cena encontrada pela polícia
Os policiais relataram que a porta do imóvel estava entreaberta quando entraram e perceberam manchas de sangue pelo chão. A mãe estava batendo sobre o corpo da criança já separado da cabeça. Eles deram voz de comando para que Maria Rosália parasse imediatamente as ações violentas, mas ela reagiu tentando atacá-los com duas facas nas mãos.
Reação dos policiais e tentativa de suicídio
Diante da agressividade dela, os policiais dispararam contra Maria Rosália para contê-la; ela caiu ferida no chão e foi imobilizada. Mesmo algemada e com ferimentos causados pelos tiros, tentou se soltar para pegar uma tesoura com intenção suicida, mas foi impedida pelos agentes até ser levada ao hospital em estado grave.
Processo judicial durante internação
Durante a internação prolongada na UTI, a prisão em flagrante foi convertida pela justiça da Paraíba em preventiva. No entanto, aguardava-se a alta médica para realizar audiência de custódia antes do encaminhamento dela ao Presídio Feminino Júlia Maranhão.
Sepultamento do filho
O corpo do menino miguel Ryan foi sepultado na manhã do dia 21 de setembro no Cemitério Campos Santos localizado na cidade vizinha Pedras de Fogo, região metropolitana de João Pessoa.
Conclusão
Este caso trágico evidencia situações extremas enfrentadas pelas autoridades locais diante crimes violentos envolvendo familiares próximos. Acompanhe as atualizações desta matéria e outras reportagens relevantes no Portal Notícias do Amazonas e fique sempre bem informado com as notícias de Manaus e região!
