A diabetes é uma doença crônica que afeta milhões de pessoas no Brasil, caracterizada pela incapacidade do corpo em produzir ou utilizar adequadamente a insulina, hormônio responsável pelo controle dos níveis de açúcar no sangue. No Amazonas, o acompanhamento e o diagnóstico precoce são essenciais para evitar complicações graves associadas à doença. Segundo especialistas, quando não tratada corretamente, a diabetes pode causar problemas sérios no coração, rins, visão e sistema nervoso.
Complicações da diabetes
A diabetes pode evoluir silenciosamente até atingir estágios avançados. Muitas vezes os sintomas iniciais passam despercebidos e só são identificados após o surgimento de complicações severas. Entre as consequências mais comuns estão doenças cardíacas, insuficiência renal, perda da visão e danos nos nervos periféricos.
Principais riscos associados à doença
Estudos indicam que cerca de 72% das pessoas com diabetes descobrem a condição somente após desenvolverem alguma complicação significativa como cegueira parcial ou total, infarto do miocárdio ou perda da sensibilidade nas extremidades do corpo devido a lesões nervosas causadas pela hiperglicemia prolongada.
Fatores de risco e sinais iniciais
De acordo com a endocrinologista Larissa figueiredo,consultora do Sabin Diagnóstico e Saúde em Manaus,apesar da natureza silenciosa da doença é possível identificar fatores que aumentam o risco de desenvolvimento da diabetes. Pessoas com histórico familiar da doença ou obesidade devem redobrar os cuidados com exames regulares para monitorar os níveis glicêmicos.
Entre os sintomas mais frequentes estão sede excessiva, aumento na frequência urinária constante sem motivo aparente além de cansaço persistente e perda involuntária de peso. A orientação médica imediata ao notar esses sinais é fundamental para um diagnóstico precoce.
Tipos principais de diabetes
Existem dois tipos predominantes:
Diabetes tipo 1
Ocorre geralmente na infância ou adolescência quando o sistema imunológico destrói as células produtoras de insulina no pâncreas causando deficiência total desse hormônio essencial para controlar a glicose sanguínea. Os sintomas incluem fraqueza intensa, náuseas frequentes e alterações repentinas no humor.
Diabetes tipo 2
Mais comum entre adultos principalmente aqueles com sobrepeso ou sedentários; caracteriza-se pela resistência à ação da insulina mesmo quando ela está presente em quantidade suficiente.Pode provocar formigamento nas mãos e pés além de infecções recorrentes e visão turva se não for controlada adequadamente.
Diagnóstico preciso
No Amazonas como em todo Brasil cerca de 20 milhões convivem com essa condição sendo 90% casos relacionados ao tipo 2 associado diretamente ao estilo inadequado vida – alimentação desequilibrada rica em açúcares simples aliada ao sedentarismo contribuem significativamente para seu desenvolvimento.
Os exames recomendados incluem:
- Glicemia em jejum: mede açúcar no sangue após oito horas sem alimentação.
- Hemoglobina glicada: avalia média dos níveis glicêmicos nos últimos três meses.
- Teste oral tolerância à glicose (TOTG): atualizado recentemente incluindo aferição adicional aos 60 minutos melhorando precisão diagnóstica.
Prevenção e tratamento eficazes
Embora a prevenção do tipo 1 seja limitada por fatores genéticos conhecidos já o controle preventivo do tipo 2 depende fortemente das mudanças comportamentais como dieta balanceada rica em fibras naturais baixo consumo açúcares simples prática regular exercícios físicos além do controle rigoroso do peso corporal especialmente entre quem tem histórico familiar positivo para diabetes segundo Larissa Figueiredo.
O tratamento varia conforme o tipo: pacientes com diabetes tipo 1 necessitam uso diário obrigatório insulina enquanto aqueles portadores do tipo 2 podem ser tratados inicialmente apenas com medicamentos orais podendo evoluir para uso complementar deste hormônio caso necessário sempre aliado às modificações saudáveis no estilo vida visando manter níveis normais glicêmicos evitando assim as complicações graves associadas à doença.
Para quem vive no Amazonas é fundamental estar atento aos sinais precoces dessa enfermidade silenciosa buscando atendimento médico especializado assim que perceber qualquer sintoma suspeito.
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