Natan de Melo Furtado, conhecido como “Giban”, foi condenado a 27 anos e 1 mês de prisão em regime fechado pelo assassinato de Ana Lúcia Barbosa da Silva, ocorrido em Boca do Acre. O crime aconteceu em junho de 2021, quando a vítima foi atacada com um facão após manifestar o desejo de terminar o relacionamento extraconjugal que mantinha com Natan. A sentença foi proferida pela Vara Única do Tribunal do Júri na última quarta-feira (17).
Condenação por feminicídio e ocultação de cadáver
de acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM), Natan não aceitava o amazonas-jovem-e-assassinada-a-facadas-no-aniversario-em-mato-grosso/” title=”Notícias do … – Jovem é assassinada a facadas no aniversário em Mato Grosso”>fim da relação e agiu com extrema violência ao desferir um golpe fatal no pescoço da vítima. Após cometer o homicídio qualificado, ele tentou eliminar provas ateando fogo na residência onde Ana Lúcia estava, causando danos parciais ao imóvel e dificultando as investigações.
Provas e julgamento
durante o julgamento, o Conselho de Sentença acolheu integralmente as provas apresentadas pelo MPAM, que incluíram testemunhos e laudos periciais confirmando a dinâmica dos fatos. A acusação destacou a frieza do réu ao tentar encobrir os vestígios incendiando a casa. Para os jurados, ficou comprovado que houve motivo torpe e brutalidade no crime.
O promotor Marcos Patrick Sena Leite ressaltou que “a decisão representa não apenas a responsabilização do réu, mas também uma resposta firme da Justiça contra a violência contra a mulher”.
Outro caso julgado em Boca do Acre
Na quinta-feira (18/09), outro julgamento realizado na mesma comarca resultou na condenação de Janaina Souza da Silva por homicídio duplamente qualificado. Ela recebeu pena de 19 anos e 6 meses em regime fechado pelo assassinato de José Inácio Saturnino de Souza, ocorrido em novembro de 2022.
Motivo fútil e recurso dificultador
Segundo denúncia do MPAM, Janaina matou José Inácio após ele se recusar a pagar por uma relação sexual. O ataque ocorreu enquanto ele estava vulnerável devido à idade avançada – mais de 60 anos – configurando qualificadoras relacionadas à brutalidade dos fatos.
Durante seu depoimento no tribunal popular,Janaina confessou ter cometido o crime reforçando as acusações feitas pela promotoria.
Conclusão
Essas decisões judiciais evidenciam avanços importantes no combate à violência no Amazonas por meio das ações firmes promovidas pelo Ministério Público estadual nas varas criminais locais.
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