Um homem de 26 anos, condenado por estupro de vulnerável, foi preso na quarta-feira (5) em Itacoatiara, no interior do Amazonas. O crime ocorreu em 2020, quando a vítima tinha apenas 12 anos. Segundo o delegado responsável pelo caso, Paulo barros, o autor morava com a família da menina e era considerado como um filho pelos pais dela. Os abusos aconteceram repetidamente dentro da residência familiar.
Condenação e prisão do suspeito
De acordo com as investigações conduzidas pela polícia local, o homem aproveitava momentos em que a vítima estava sozinha para cometer os abusos. “Ele usava o artifício de ir até o banheiro enquanto a menina tomava banho”, explicou o delegado Paulo Barros. Após análise detalhada dos fatos e depoimentos colhidos durante as apurações, a Justiça condenou o acusado a 13 anos e quatro meses de reclusão.
Contexto familiar e relato da mãe
A mãe da vítima só tomou conhecimento dos abusos em abril de 2020. Em seu depoimento à polícia,ela afirmou que não desconfiava do acusado devido à confiança que tinha nele. A mudança no comportamento da filha – que passou a apresentar atitudes mais agressivas – chamou sua atenção inicialmente. A denúncia veio por meio de uma amiga da adolescente, para quem ela confidenciou os acontecimentos.
Medo e silêncio da vítima
O delegado também destacou que a jovem não revelou os abusos antes por medo das possíveis consequências e receio de não ser acreditada, mesmo sem ter sofrido ameaças diretas do agressor. Essa situação dificultou inicialmente as investigações até que as provas foram reunidas para comprovar os crimes cometidos dentro do ambiente doméstico.Procedimentos legais adotados
Após confirmação dos fatos pelas autoridades competentes, o homem foi detido em sua residência localizada no bairro Colônia em Itacoatiara. Ele permanece à disposição da Justiça aguardando cumprimento integral da pena imposta pelo crime cometido contra uma pessoa vulnerável.
Conclusão
Este caso reforça a importância das denúncias imediatas diante de suspeitas ou sinais de abuso infantil para garantir proteção às vítimas e responsabilização dos agressores na região amazônica.
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