A crise humanitária na Faixa de Gaza se intensifica diante da escassez de ajuda e dos ataques durante a distribuição de alimentos. Philippe Lazzarini, comissário-geral da agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados da Palestina, alertou sobre as condições extremas enfrentadas por profissionais humanitários no local. Médicos,enfermeiros e jornalistas têm desmaiado devido à fome e exaustão enquanto atuam na região devastada pelo conflito.
Trabalhadores humanitários em colapso físico e emocional
Desde o início do conflito em outubro de 2023, a equipe da agência tem enviado mensagens urgentes relatando o desgaste intenso dos profissionais que permanecem no território. Segundo Lazzarini, “os cuidadores também precisam ser cuidados”, destacando que muitos estão desmaiando enquanto tentam aliviar o sofrimento ou documentar as atrocidades.
Críticas ao modelo de distribuição gerenciado pelos EUA
O sistema coordenado pelos Estados unidos e operado pela gaza Humanitarian Foundation (GHF) desde maio tem sido alvo de severas críticas. O comissário classificou essa estrutura como uma “armadilha mortal sádica”, denunciando que atiradores disparam contra civis que buscam alimentos – agindo como se tivessem autorização para matar.
- A GHF utiliza empresas privadas americanas para segurança e logística.
- Essa operação ocorre paralelamente ao sistema liderado pela ONU.
- Israel acusa a ONU de permitir saques nos carregamentos; a organização nega essas alegações.
Em resposta às críticas, representantes da GHF afirmaram à Reuters que a ONU não colabora adequadamente e possui estoques suficientes em Gaza que não são distribuídos. Segundo eles, isso contribui para agravar a situação humanitária e aumentar os riscos durante as entregas.
Mortes relacionadas à busca por ajuda alimentar
Estima-se que mais de mil pessoas tenham perdido a vida tentando receber suprimentos desde o início das operações conduzidas pela GHF no final do mês passado. No domingo (20), pelo menos 67 palestinos foram mortos por disparos israelenses enquanto aguardavam caminhões com ajuda no norte da Faixa de Gaza, conforme dados do Ministério da Saúde local.
No mesmo dia, novas ordens foram emitidas pelas autoridades israelenses para retirada obrigatória das áreas densamente povoadas onde vivem deslocados internos. Jens Laerke, porta-voz do Escritório das Nações Unidas para Assuntos Humanitários (OCHA), contestou relatos sobre inatividade nas ações internacionais afirmando ser “manifestamente incorreto” dizer que não há esforços em andamento.
Moradores pedem melhorias na sinalização para reduzir acidentes na região central de Manaus, especialmente nas avenidas Djalma Batista e constantino Nery. A população dos bairros Adrianópolis e Chapada também reforça demandas por maior segurança nas rotas utilizadas diariamente.
Acompanhe as atualizações da matéria e outras reportagens relevantes no Portal Notícias do Amazonas e fique sempre bem informado com as notícias de Manaus e região!
