O Amazonas registrou uma significativa redução nos focos de calor em 2025, resultado do monitoramento ambiental constante e das ações integradas de prevenção e combate às queimadas realizadas pelo governo estadual. Em outubro, foram contabilizados 874 focos de calor, uma queda de 65,81% em comparação ao mesmo mês do amazonas-recebem-r-847-milhoes-em-apoio-financeiro/” title=”Recursos do FPM: Municípios do … Recebem R$ 84,7 Milhões em Apoio Financeiro”>ano anterior. No acumulado entre janeiro e outubro, o total chegou a 4.156 ocorrências, representando uma diminuição expressiva de 83,15% em relação a 2024.
Redução dos focos de calor no amazonas
Os dados divulgados pelo Programa de Queimadas (BD Queimadas), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), indicam que o número registrado em outubro é o menor para esse mês desde os últimos dez anos. O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) são responsáveis pelo monitoramento desses alertas no estado.
Ações integradas para conter as queimadas
Ao longo deste ano, o Amazonas apresentou uma tendência contínua na redução dos focos mensais graças à atuação conjunta dos órgãos ambientais estaduais e do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM).Segundo Gustavo Picanço,diretor-presidente do Ipaam,essa queda expressiva reflete um esforço coordenado entre diferentes setores governamentais para intensificar as medidas preventivas e repressivas contra as queimadas.
Coordenação entre órgãos públicos
“O Governo do Amazonas tem atuado por meio da Sema, Ipaam e parceiros para enfrentar as queimadas com ações coordenadas que também buscam conscientizar a população sobre os impactos ambientais e à saúde”, afirmou Picanço. Essa união tem sido essential para proteger as florestas locais ao reduzir significativamente os focos detectados.
Monitoramento técnico realizado pelo CMAAP
A coordenadora do Centro de Monitoramento Ambiental e Áreas Protegidas (CMAAP) do Ipaam, Priscila Carvalho, destacou que o trabalho técnico diário é essencial para garantir dados precisos que orientem as operações no campo. O monitoramento utiliza imagens via satélite combinadas com informações geográficas para identificar áreas críticas onde ocorrem mais incêndios.
Municípios com maior número de ocorrências
Em outubro deste ano os municípios com mais registros foram Lábrea (127), humaitá (83) e Nhamundá (59). Em comparação ao mesmo período em 2024 – quando Apuí liderava com 228 casos – houve uma redução nas regiões tradicionalmente mais afetadas pelas queimadas no estado.
importância estratégica das políticas ambientais
Eduardo Taveira, secretário estadual do Meio Ambiente reforçou que esses resultados demonstram um avanço na gestão ambiental local: “O planejamento estratégico aliado à tecnologia moderna tem permitido respostas eficazes contra desmatamentos ilegais e incêndios florestais”. Ele ressaltou ainda o compromisso em manter essa trajetória positiva fortalecendo ainda mais as ações preventivas.
O Centro CMAAP desempenha papel crucial como unidade técnica vinculada ao Ipaam na coleta e análise das informações geoespaciais sobre desmatamentos e queimadas. Trabalhando integrado à Sema e outros órgãos federais ou estaduais ele fornece subsídios essenciais às fiscalizações ambientais por todo o território amazonense.
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