Na manhã desta quinta-feira (8), a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) localizou um filhote de baleia Jubarte morto na Praia do Recreio dos Bandeirantes, no Rio de janeiro. O animal apresentava uma rede de pesca enrolada na cauda, o que pode ter contribuído para seu falecimento.Equipes especializadas já atuam no resgate e remoção do mamífero.
Resgate e análise do filhote de baleia
O encalhe da baleia mobilizou profissionais das áreas ambiental e pública. Equipes do Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores da Universidade do Estado do Rio (UERJ), juntamente com o Projeto de Monitoramento de Praias vinculado ao governo federal, estiveram no local para coletar materiais que serão analisados posteriormente.Essas ações são fundamentais para entender as causas da morte e os impactos ambientais envolvidos.
Procedimentos realizados pelas equipes técnicas
Os especialistas realizaram a retirada cuidadosa dos fragmentos encontrados junto ao animal, especialmente a rede que estava presa à cauda da baleia Jubarte. A coleta desses materiais auxilia em estudos sobre poluição marinha e seus efeitos sobre a fauna local.
Operação para remoção do mamífero
A Comlurb coordena o serviço para retirar o corpo da baleia, que mede aproximadamente 7,4 metros e pesa cerca de 15 toneladas. para essa tarefa foram mobilizados dez garis com apoio operacional pesado: uma pá carregadeira, três tratores adaptados para areia, um trator esteira e um guindaste fornecido pela empresa Rio Águas.
Logística empregada na remoção
O uso desses equipamentos é essencial devido ao tamanho expressivo do animal encalhado. A operação visa garantir segurança aos trabalhadores envolvidos e minimizar impactos adicionais à praia durante o processo.
Destino final após resgate
Após ser removido da praia, o filhote será encaminhado ao Centro de Tratamento de Resíduos localizado em Seropédica, região metropolitana do Rio de Janeiro. Lá ocorrerá o manejo adequado dos restos mortais conforme protocolos ambientais vigentes.
Este caso reforça a importância das ações conjuntas entre órgãos públicos municipais, estaduais e federais no monitoramento ambiental costeiro. A presença constante dessas equipes contribui não apenas para intervenções rápidas em situações emergenciais como esta mas também para ampliar os conhecimentos científicos sobre as espécies marinhas ameaçadas por atividades humanas.
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