Nesta quarta-feira (10), a Força Aérea brasileira (FAB) interceptou uma aeronave bimotor que entrou de forma irregular no espaço aéreo brasileiro, vinda da Venezuela. O piloto desobedeceu às ordens da Defesa Aérea, realizou uma descida próxima à copa das árvores e lançou o avião nas águas da represa de Balbina, em Presidente Figueiredo, Amazonas. A ação integrada entre a FAB e a Polícia Federal resultou na apreensão de cerca de 380 quilos de skunk no interior do avião.
Interceptação coordenada pela FAB e Polícia Federal
A operação foi conduzida pelo Comando de Operações aeroespaciais (COMAE) em conjunto com a Polícia Federal (PF). Por volta das 9h,os radares identificaram o avião modelo Beechcraft 58 Baron,prefixo PR-DCS. Para garantir o controle do espaço aéreo, caças A-29 Super Tucano foram acionados para realizar reconhecimento visual e emitir ordens ao piloto para alterar sua rota.
Procedimentos após a queda da aeronave
Após o lançamento do avião na represa,equipes da Polícia Federal chegaram ao local transportadas por um helicóptero Bell 412 para executar as Medidas de Controle no Solo (MCS).Durante as inspeções dentro da aeronave submersa foram encontrados aproximadamente 380 quilos de skunk, droga derivada do cultivo ilegal.
Operação Ágata Ostium: reforço na proteção das fronteiras
Esta interceptação integra a Operação Ágata Ostium, que faz parte do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF). O programa visa fortalecer a cooperação entre as forças armadas brasileiras e órgãos públicos para combater crimes transnacionais como tráfico ilícito e proteger a soberania nacional sobre o espaço aéreo.
Importância estratégica da ação
A atuação conjunta entre FAB e PF demonstra um esforço contínuo para impedir que drogas entrem no país por rotas aéreas não autorizadas. Além disso, reforça os mecanismos nacionais contra atividades criminosas que ameaçam tanto segurança pública quanto integridade territorial.
Detalhes técnicos sobre o incidente
O uso dos caças A-29 Super Tucano seguiu protocolos rigorosos para policiamento aéreo: reconhecimento visual detalhado seguido por interrogação direta ao piloto infrator. Mesmo diante dessas medidas, houve resistência às ordens oficiais até o momento em que ocorreu o pouso forçado nas águas amazônicas.
Equipamentos utilizados pelas equipes terrestres
As equipes terrestres empregaram helicópteros Bell 412 para acesso rápido à área remota onde ocorreu o acidente. as Medidas de Controle no Solo garantiram segurança durante as buscas dentro do avião afundado e possibilitaram apreensão efetiva dos entorpecentes encontrados.
A operação realizada nesta quarta-feira evidencia como ações integradas são essenciais na luta contra ilícitos transnacionais na região amazônica. O trabalho conjunto fortalece não apenas as fronteiras físicas mas também os mecanismos legais contra organizações criminosas atuantes nessa área sensível do Brasil.
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